OLÁ! FELIZ SEXTA!
AQUI COMEÇAMOS UMA PARTE BEM IMPORTANTE, ENTÃO VAMOS PRESTAR ATENÇÃO NOS DETALHES!
DEPOIS ME CONTA SE VOCÊ GOSTOU!
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— Jefa? - um homem alto e negro adentra a sala da mulher, que estava sentada em sua cadeira presidencial.
— Sí? - a morena devolve ainda sem encarar o rapaz, olhando os papéis a sua frente.
— Estamos com Octaviano. - diz firme. — Ele havia tentado fugir com sua família para o Novo México. - ao escutar o nome de seu segurança, a latina se vira completamente para dar total atenção ao assunto, apoiando seu queixo em seu punho.
— E onde ele está? - sua voz tinha um timbre calmo.
Falsamente calmo.
Octaviano Delacruz era um homem como qualquer outro. Um bom profissional, bom pai, bom marido. Seu único erro foi não estar bem-posto na posição delegada, observar Clara Koslov.
Um erro.
Um erro que lhe custará muito caro.
— No porão.
Semicerrando os olhos, a mulher bafora o fumo, para depois apaga-lo no cinzeiro logo seguida e se levanta elegantemente. Estava irritada, pois, só chegavam problemas aos seus ouvidos, e depois de tantas pessoas falharem consigo, decidiu colocar as mãos na massa.
Se quer bem feito, vá e faça.
Descendo as escadas, foi possível ouvir os gritos do homem; haviam alguns respingos de sangue ao percorrer do caminho.
— Octaviano Delacruz... - saboreou o nome do homem com seu lábio superior elevado. Estava enojada com tanto sangue, ela odiava, mas eram ossos do ofício.
— Señora! - o capataz se tremia inteiro, tal como igual criancinha. Isso arrancou um riso escarnicioso da criminosa.
— Cállate! - sua voz estava diferente de como era no dia a dia. Era doce, passiva... Mas agora? A colombiana estava afetada com algo, todos notavam. — Então, quer me contar sua versão dos fatos? - de costas para Delacruz, abriu uma maleta de couro legítimo e começou tirar dali, algumas ferramentas.
O homem engasga com o próprio sangue. Depois de vários socos é realmente difícil se manter consciente.
— Eu a estava vigiando como todos os dias. Nada havia mudado. - disse com os dentes manchado pelo líquido vermelho. — Eu só... Eu só estava com muito sono. - iniciou um choro cansado. — Minha esposa deu a luz recentemente e estamos muito, muito cansados. - tentou justificar.
Com um sorriso debochado de canto boca, a morena se põe a gargalhar. Estava ela louca?
— Oh, é claro! Porque você é um ótimo pai. - sorriu doce. Ela é assim. Seu rosto e voz delicada faz os homens se perderem, eles se submetem antes mesmo de perceber isto. — Bem, eu recebi outra informação, Octaviano. Como pode ver... Você não parece com sono enquanto enterra esse pau nojento em uma de minhas meninas. - jogou algumas fotos tirada na noite daquele dia.
Tentou não demonstrar, mas ela tremia devido a raiva. Clara devia estar sob seu controle, se não fossem estes imprestáveis!
Delacruz estava no Bordel da família López. Bebida de graça, boa música, boas putas... O bordel herdado pela sua chefe era o paraíso masculino.
— Senhora, eu... - se perdeu em palavras.
— Sabe - riu desdenhando. — Eu me pergunto o que sua esposa pensa de tudo isso. Carmem, certo? - a latina anda pensativa em cima de seus saltos, e carrega um alicate em sua mão esquerda. — Carmem sabe de tudo isso? - pergunta rouca na orelha do homem que se urina inteiro, fazendo todos da sala rirem. — Silêncio! - chiou em protesto. Não queria ninguém atrapalhando seu monólogo. — Own, está com medo, querido? - acariciou os cabelos escuros e curtos para depois puxar com força.
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La Madrina
RomanceAltagraça Rivera. Ela foi a mais bem-sucedida traficante dos anos 70, uma rara matriarca no crime na América Latina. Em uma época em que as fronteiras eram muito menos fiscalizadas do que hoje, Altagraça foi a primeira a enviar cocaína em uma escala...