Charles Marc Herve Percival Leclerc
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Mônaco — março de 2024Estacionei o carro de qualquer jeito no estacionamento do hospital e desci rapidamente procurando alguém conhecido vendo Henrique com Aurora dormindo nos braços.
— Cadê Cecília ? — perguntei e ele abriu um sorriso.
— Não é que a danada conseguiu — ele falou e eu franzi a testa. — Ela foi para a sala de parto, a maluca inventou de ter parto natural.
— Mas ela pode ter parto natural, pelas contas Eva vai nascer antes do tempo — falei preocupado.
— A enfermeira acabou de levar Max para lá — Henrique falou — Vai na recepção.
— Oi, a mãe da minha filha acabou de dar entrada para sala de parto — falei meio temeroso a começar a explicar a situação.
— Qual o nome dela ? – ela perguntou.
— Ana Cecília Senna — falei e ela franziu a testa.
— Ela já está acompanhada com o namorado — ela falou confusa.
— Eu sou só o pai do bebê, o que entrou é namorado dela — ela estava abismada com tudo e a única reação foi colocar um adesivo de visitante em mim e em seguida pediu que acompanhasse ela até lá.
— Vou falar com a enfermeira que está no caso — Ela bateu na porta e uma enfermeira abriu me fazendo ouvir os gritos da Cecília.
— Ele é o pai do bebê que vai nascer — a recepcionista falou ainda meio confusa — Quer assistir ao parto.
— E quem está lá dentro ? — A enfermeira falou confusa me olhando.
— Eu sou o pai biológico e o Max é namorado da Cecília — falei sorrindo sem mostrar os dentes e enfermeira entrou e eu segui pela porta vendo Cecília dentro de uma banheira de água e Max sentado no chão segurando a mão dela.
— Cecília infelizmente só vai poder ficar um acompanhante — a enfermeira falou e Cecília olhou para ela seria e arrisco dizer com ódio.
— Eu trabalho nesse hospital e não posso ter uma droga de regalia no dia que eu vou parir ? — ela gritou e Max arregalou os olhos. — Minha filha tem dois pais e eu não posso ter os dois aqui ?
— Cecília... — a enfermeira começou a falar.
— Os dois pais da minha filha ficam aqui — ela gritou e em seguida gritou de novo com dor fazendo a enfermeira dar de ombros e baixa a cabeça e eu caminhei para o lado do Max.
— Ela está ficando com a sua personalidade de briga — falei baixo para ele.
— Ela é três vezes pior que eu — ele falou e eu segurei uma risada. — A gravidez deixou ela bem nervosa.
— Vamos trazer a Evinha ao mundo ? — a médica chegou falando e Cecília abriu um sorriso.
— Quem é você ? — a médica me olhou do lado do Max — Padrinho da Evinha ?
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TIME
FanfictionA busca pelo sucesso nunca é um caminho feliz sozinho e a família nunca é sobre sangue e sim sobre sintonia. Quando nosso caminho é cruzado por outro, o destino sempre se encarrega de nunca cruza-lós em vão.