Capítulo 15: Fique comigo Caos

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"Os heróis sempre caem, mas Caos nunca foi um herói"

— O que é isso — A voz de Ryung era baixa.

— Um rastreador — Achei que estava maluco porque aquela voz era de Junghwa. — Ele virá atrás de você. Use o relógio sempre, aperte esse botão e se mantenha seguro até eu chegar.

— E quando a Christopher?

— Eu esperei meu marido por dois anos. Você pode esperar um pouco também.

— Isso é cruel. Quando você tratar Tit?

— Não é seguro para ele. Eu farei ficar seguro e então o trarei.

— O que isso significa?

— Abyssal Silence.

— O que é isso?

— Um código de conduta da máfia. Todos se mantêm em silêncio diante de uma chacina.

— Você está louco.

— Não. Não irá sobrar nem mesmo um peão, ou um lutador que está do lado de Nicolau. A razão para que seu namorodado quisesse que eu estivesse aqui, é que eu faço meu trabalho direto e sem falhar.

    A voz sumiu, e eu me perdi novamente no sono. Até despertar novamente. Havia um cheiro horrível, algo como medicamento. O meu corpo estava pesado e um peso maior sobre o meu abdômen. Eu ouvia um som agudo, que e apitava em sequência e também sentia um gosto horrível na minha boca. Minha cabeça estava doendo e eu me sentia cansado, mesmo tendo acabado de acordar agora. Abri os olhos, apertando as sobrancelhas quando a luz machucou minha visão e arfei quando um flash da luta voltou à minha cabeça.

Olhei para o lado, senti uma mão segurar a minha e suspirei ao ver Lindinho. Ryung estava sentado em uma cadeira, debruçado sobre mim e dormindo enquanto segurava na minha mão. Seus lábios estavam entreabertos e ele tinha as sobrancelhas juntas. Sorri pequeno, levando uma mão até os seus cabelos e o acariciando, observando que o escuro da sua raiz natural já estava aparecendo. As sobrancelhas dele apertaram e ele abriu os olhos. Ryu olhou para mim, ainda meio atordoado pelo sono e logo em seguida arfou se endireitando e começando a chorar. Juntei as sobrancelhas sem entender quando ele segurou no meu rosto, beijando a minha testa e a minha bochecha.

— Lindinho. — murmurei e a minha voz saiu falha e arrastada.

— Dak, chame uma enfermeira — ele falou, olhando sobre os ombros e depois voltou a atenção para mim. Tentei tirar algo que estava no meu nariz e Ryu me impediu. — Você não pode tirar — ele sussurrou com carinho colocando minha franja para o lado, e sorriu de forma amorosa e eu senti meu coração dar pontadas.

— O que aconteceu, Lindinho? — sussurrei com a garganta seca.

— você apagou durante o último round e Henry deu uma quantidade muito alta de droga. Você acordou, venceu a luta e depois apagou e não acordou por três dias. — ele disse baixo e eu juntei as sobrancelhas. — Você venceu. — Ryung repetiu e eu levantei os até os seus. — Você venceu as Undergrounds, Chris.

— Arthur? — sussurrei.

— Deixe- me olhar esse paciente. — a voz de uma senhora ecoou no quarto e Ryung se endireitou. Olhei para a senhora vendo os seus cabelos grisalhos e ele olhou para o monitor antes de se virar para mim. — Foi uma queda de moto e tanto rapaz. — Juntei as sobrancelhas não entendo nada. — deu um susto no seu namorado ele chorou pelos três dias que você ficou desacordado. — levei os olhos para Ryung e depois olhei para o lado vendo Dak encostado na parede. Ryung mordeu o lábio inferior quando ela saiu e pegou uma garrafa com água a abrindo.

Underground 2: Fora do ringue ( original version)Onde histórias criam vida. Descubra agora