Prólogo

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Não permito adaptações

Beta:evANGELcfe

Christopher aka Caos P.O.V
(Espaço tempo: partida de Caos. Capítulo 33: O preço do visto aos olhos de Christopher)

"Me dê o visto dele, dois meses sem lutas e eu irei para as Underground's de Romae só saio de lá com a dívida quitada."

Suspirei quando Ryung e eu entramos nas docas, meu corpo ficou rígido e eu olhei ao redor, segurando na mão dele. Vi quando Ryu acenou para Siwoo de longe, meu prazo tinha acabado e por causa disso estava nervoso.

Há dois dias soube que Benjamin estava na cidade e aquilo era a porra do inferno, sabia que era apenas uma questão de tempo para que ele quisesse me vê. Tinha que manter Ryung escondido ou aquela droga iria para puta que pariu. Mas o problema é que meu lindinho só faz a porra que ele quer e é mimado pra caralho. Ele estava me colocando contra a parede, queria saber o porquê eu não estava lutando, e estava ficando sem saída. Os dias estavam chegando ao final, ficava cada vez mais próximo de partir e aquilo estava me deixando louco.

Deixar New York para ir para Roma era a última coisa que eu queria, no entanto eu estava atrelado aquilo e depois de ter arrastado Ryung para aquela merda e fazê-lo ser deportado, só me restava uma saída que era ir. Mas, tudo que eu queria era ficar.

— Lindinho, não saia de perto de mim —  Falei, procurando alguns dos homens de Benjamin. Os cães estavam em todos os lugares. Benjamin podia não ter uma posição de grande importância na máfia, o valor dele era dentro das lutas de Underground, mas sabia que Miguel, o mafioso que controla o submundo de New York tinha uma ligação com Benjamin e a última coisa que eu queria era envolver Ryu naquilo.

— Eu só vou falar com Siwoo, já volto. —  Ele disse saindo e eu arfei, o puxando para perto.

— Não! Você vai ficar perto de mim. —  Falei alarmado, ele puxou o braço e eu o soltei.

— Que porra você tem Christopher? Eu não preciso de um guarda-costas. —  Ryung disse estressado.

— Ryung, você vai ficar perto de mim. —  Falei entre dentes e ele arfou, me fuzilando com os olhos.

— Você não manda em mim. —  Ele respondeu levantando o queixo e saindo.

— Puta merda, caralho. —  Arfei, olhando ao redor e o segui. Cruzei os braços, olhando-o falar com Siwoo  e olhei ao redor novamente, saí para ver se eu conseguia descobrir se Benjamin estava lá. Não tinha visto nem Nicolau nem Netan, me aproximei do balcão.

— Aí cara. —  Falei com os barmen.

— O que vai querer hoje Caos? —  Ele me perguntou, e eu apoiei os cotovelos no balcão.

— Quero informações. Ele está aqui? —  Perguntei e o barman suspirou.

— Chegou a duas horas. —  Arfei, me virando e meu corpo ficou rígido quando vi Ryung. Movi-me rápido enquanto um dos homens de Benjamin segurava o braço dele, o cara levantou a mão para ele e eu o segurei. Puxei Ryu para trás de mim, e encarei Max.

— Ele quer falar com você.

— Diga que eu irei.

— Ele quer que leve seu menino. —  Tranquei o maxilar.

— Não. —  Falei.

— Você não tem escolha Caos. —  Ele disse e eu arfei, sentindo o ódio me consumir. É eu não tinha escolhas naquela porra. Bufei quando ele saiu e me virei para Ryung.

Underground 2: Fora do ringue ( original version)Onde histórias criam vida. Descubra agora