Hi, I'm Stacy

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— STACY!!

Oi, eu Sou a Stacy e bem vindos a minha vida totalmente contrária do meu "sonho".

— TÔ INDO

Bom, continuando. Eu sou bem diferente da Hanna. Não moro nos Estados Unidos, não sou uma loira bonita, não tenho amigos, muito menos fama. Mas eu tenho várias coisas também, como uma família problematica, ansiedade e depressão, olha que legal.

Pra falar a verdade, eu só sou uma menina no meio do Rio de Janeiro. Mas to quase morando embaixo da ponte caso não pagarem o aluguei da merda dessa casa.

— Tá pronta? — o mais velho fala com uma cerveja na mão.

— Tô... pai, quantas vezes eu vou ter que te falar que não é pra beber na terça! — digo retirando as garrafas secas do chão em volta do sofá onde o barrigudo se deitava.

Depois que minha mãe partiu foi muito difícil pra nós. Não mudou muito, só piorou a situação: meu pai, que já bebia todo final de semana, começou a beber todos os dias da semana e só sair de casa pra comprar bebida, e meu irmão, já se envolvia com pessoas erradas, hoje em dia ele é um deles.

E eu... eu... bem, ela era a pessoa mais especial pra mim. A única que me entendia, a única que me fazia feliz, minha única companhia, a única que me defendia, a única que queria saber de mim, a única que me cuidava, a única da minha vida. E ela se foi, para salvar minha vida, porque preferia que eu vivesse do que morresse.

Ela me disse segundos antes de sua morte:

"Eu te dei uma vida, porque eu te amo, use ela, trace  ela do seu jeito, não deixe as pessoas mandarem em você... eu te amo"

Foram as últimas palavras dela...

— Vai ficar aí parada olhando para o quadro da mulher que você assassinou ou vai pra escola?

— Cala boca — deixo o velho sozinho na sala como de costume

Ele acha que eu fiz de propósito. Ele me culpa todo santo dia pela a morte de minha mãe. Era pra ele estar preso. Ele quis me matar e me culpa por ter matado ela.

O assassino é ele.

Amo estudar, é uma das únicas coisas que me faz bem, pois eu tenho um motivo para ficar sozinha e ocupar minha mente.

Vou a pé mesmo, não é tão perigoso aqui, já morei em lugares piores. Minha escola é particular, porque eu tenho bolsa já que faço vôlei.

É chato ser chamada de "bolsante"? Sim, mas eu prefiro bolsante do que perder minha casa.

[...]

Eu já estava quase dormindo, a chata dessa professora fala tão baixo que dá sono. Ela odeia quem dorme na aula dela, mas ninguém liga pra mim mesmo, então eu vou baixar a cabeça. Eu poderia dormir já que fico na última cadeira, mas a aula já vai acabar.

Daylight | Mason Thames Onde histórias criam vida. Descubra agora