Cinco

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— Vocês o deixaram entrar?

Os garotos se encolheram.

— Para dentro? De nossa casa?

Jiminie se abaixou como se tivesse jogado algo nele.

— Eu vou lidar com vocês mais tarde. — Yoongi fixou o Sangue azul com o olhar dele. — Quanto a você, sai agora.

Ele colocou a panqueca em uma pilha de dez centímetros de altura, mergulhou uma colher no açucareiro, espalhou açúcar na panqueca e olhou para os irmãos.

— A primeira regra de bons modos que um rapaz aprende quando está prestes a entrar na sociedade é que polidez é algo que deve ser dado por nós, a todas as pessoas. Nenhuma provocação, não importa o quão injusta e rudemente ela for proferida, pode validar o que fizermos a não tratar uma pessoa com nada menos do que cortesia.

Os meninos prestavam atenção cada palavra dele. Ele olhou na direção dele.

— Conheci algumas pessoas incrivelmente desagradáveis e descorteses e nunca falhei nessa regra. Mas devo admitir, seu irmão pode provar ser minha ruína.

Yoongi puxou a magia para ele.

— Saia.

Ele balançou a cabeça com um olhar crítico no rosto. Yoongi cerrou o punho.

— Você tem dez segundos para sair da minha casa, ou eu vou te queimar.

— Se você tentar me queimar, eu serei seriamente obrigado a me defender — disse ele. — Além disso, as panquecas têm um sabor muito melhor quando assadas, já que são doces e fofinhas e eu estou farto de comer carne. Gostaria de provar uma? — Jungkook segurou o prato para ele.

A magia vibrou nele, pronta para ser libertada. Yeojun deslizou da cadeira e ficou na frente do Sangue azul, protegendo-o.

— Mova-se!

— Ele me salvou das feras — disse Yeojun em voz baixa.

— Que feras?

— As feras do lado de fora. Elas me atacaram.

— Como você sabe se não foi ele quem conjurou as feras?

— Com que finalidade? — O Sangue azul perguntou.

— Para entrar na minha casa!

— E por que, por favor me diga, eu iria querer fazer isso?

Yoongi parou. Ele não sabia por que ele iria querer fazer isso. Se havia algum motivo que o faria querer entrar na casa deles, ele não conseguia pensar em um.

— Eu não sei — disse ele. — Mas eu não confio em você.

Ele acenou para os meninos.

— Podem começar a comer as panquecas. Seu irmão e eu precisamos conversar. — Ele se aproximou dele.

Yoongi levantou a cabeça. Se ele pensava que poderia mandá-lo em sua própria casa, teria uma surpresa infernal.

— Bem. Nós vamos conversar do lado de fora.

Onde Yeojun não poderia protegê-lo.

O Sangue azul concordou, desviou-se dele com graça suave e segurou a porta da frente aberta para ele.

— Não o machuque, Yoongi! — Disse Jiminie.

Yeojun parecia um gatinho molhado infeliz.

Yoongi marchou para a varanda, fechou a porta e a porta da tela firmemente atrás dele e apontou para o caminho.

Série Na Borda - Livro 1 - No LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora