Gravidez é um marco belo na vida de uma mulher, aquela coisa sempre planejada, ou que as vezes acontece do nada na vida de um casal. Mas e se não fosse planejada, pior, se as duas pessoas que fizeram essa criança, nem mesmo forem um casal? E se o ca...
Trazendo mais um capítulo para vocês, espero que gostem <3
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JIMIN ON
Eu não sabia o que pensar, exatamente dizendo, quero dizer, eu não vou deixar ela. Gosto da Woong, a amo, mais do que tudo.
Passei as mãos por meu rosto enquanto me sentava em um banco no parque, meus pensamentos estavam uma loucura. Grávida do SeokJin? Uau, por essa... eu realmente não esperava. Quero dizer, olha pra aquele cara, um idiota, de longe posso ver que a mulher dele é triste e que ele não dá carinho a ela. Fora que, ele também não foi com minha cara.
Eu deveria ligar para Junkook? Quero dizer, meu primo a conheceu quando os dois eram mais novos, ele a conhece mais do que eu. Mordi meu lábio, sentindo o vento vir contra meu rosto e meus pensamentos ficarem mais embolados.
Eu vi o jeito em que ela ficou quando sai.
Com medo, seu corpo estava trêmulo e eu podia sentir a dor dela.
Deixei meu corpo ficar inclinado pra frente, tentando organizar todos os meus pensamentos. E assim que tirei o celular do bolso, não tardei em ligar para Jungkook. Chamou por alguns minutos, até a voz sonolenta dele soar do outro lado da linha.
— Aí, o que foi, primo? — Eu não sabia o que dizer.
— Posso ir no seu apartamento? — Ouvi uma movimentação, e deduzi que ele estivesse andando pela casa.
— Ahn... tá, pode vir, aconteceu algo? — Me apoiei com um braço em um dos ferros que dava vista para o lago.
— Não, não aconteceu nada. — Engoli minha saliva com força. — Vejo você daqui a pouco.
Assim que desliguei, mandei uma mensagem a Woong, eu só não queria que ela pensasse que eu ia a deixar, uma coisa eu quero saber é como esse SeokJin é, esse cara é tão estranho, e eu realmente não gosto de ver ele perto dela.
Entrei dentro do meu carro, sentindo um arrepio passar por meu corpo por conta do frio, liguei o aquecedor do carro, esfregando minhas mãos uma contra a outra. Fechei meus olhos, apoiando minha testa ao volante e me lembrando das palavras dela.
Independentemente de quem fosse, eu prometi, eu vou cumprir.
Liguei o carro, o tirando da vaga e logo estando pelas vias de Seul.
Eu repensava nela, nas promessas que fiz e muitas vezes não consigo cumprir. Olhe agora, eu a deixei, sozinha, desolada, com o coração na mão. E eu sei exatamente o que ela está pensando, que eu a deixei, e meu medo, é que ela me deixe, que ela não me aceite por eu apenas ter fugido como um cachorrinho entre as pernas.
Tudo que sou, tudo que sempre fui. Um covarde.
Quando Jenni morreu, eu não sabia como devia me sentir, trouxe problemas para os meus pais. Minha família inteira se quebrou por minha causa, minha prima teve que casar com um babaca, minha mãe teve uma crise depressiva.