Gravidez é um marco belo na vida de uma mulher, aquela coisa sempre planejada, ou que as vezes acontece do nada na vida de um casal. Mas e se não fosse planejada, pior, se as duas pessoas que fizeram essa criança, nem mesmo forem um casal? E se o ca...
Oi gente, boa noite, como prometido, estou trazendo outro capítulo revisado. Espero que gostem, tenham uma boa leitura <3
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Ele estava completamente louco, fora de si. Como assim ele dizer que era... pai? Meu Deus, não, eu não poderia aceitar isso! Minha mãe iria pirar, meu Deus do céu!
Meus lábios tremiam enquanto seus olhos castanhos e completamente curiosos me analisavam, minha voz vacilou enquanto eu tentava dizer um "como?". Pisquei diversas vezes, me engasgando com a própria saliva, sentindo o coração querer deslizar pela garganta e saltar pela boca.
— Eu sei que...
— Não, definitivamente, não, co-como? E-Eu não posso aceitar, não Jimin, não. — Neguei diversas vezes, tentando olhar em seus olhos, mas a única coisa que eu fazia era manter o olhar em minhas coxas enquanto negava.
— Woong. — Neguei. Coloquei as mãos em minhas têmporas, os dedos tremiam e deslizavam pelo meu cabelo, os puxava com força, de alguma forma tentando me concentrar. — Ei, olha pra mim. — Respirei fundo.
Meu coração batia fortemente dentro do peito, como se pistões de um carro tivesse estourado, uma descarga elétrica me acertado. Estava completamente perdida, as palavras estavam presas dentro da boca e tudo que conseguia fazer era o olhar com meus olhos esbugalhados.
Eu nunca imaginei encontrar alguém assim, ainda mais estando grávida. Segurei na mão dele com força, as suas duas cobrindo a minha com força enquanto a beijava, respirei fundo.
— Eu. — Pausei, mordendo meu lábio, respirando fundo. — Preciso pensar. — Sussurrei a última parte, Jimin apenas assentiu, deslizando suas mãos para suas coxas, deslizando-as pelo seu jeans preto e olhando para a janela.
— Tudo bem, o tempo que precisar. — Sorriu.
Ligando o carro, eu olhei pela janela. Levar isso adiante, seria... rápido demais? E eu nem mesmo consigo contar a ele que Seok Jin é o pai de meu bebê. Engoli minha saliva com força, e eu sei também que ele se ofereceu a colocar seu sobrenome em meu filho, mas... eu sinto que ele pode mudar de ideia.
Enquanto Park dirigia, eu deslizava as mãos por meus braços e mordia meu lábio. Jimin estava em silêncio, ele não segurou minha mão, não apertou meus dedos, e eu sentia falta de calor de sua mão.
Era estranho o fato de ter esse silêncio entre nós dois, sim, as vezes ficávamos em silêncio, mas esse parecia tão agonizante. Apertava-me o peito ter de olhar para as coisas ao redor e tentar cortar o clima, e nem mesmo uma música ajudaria nisso.
Engoli meu choro com força, sentindo meus olhos arderem, pisquei algumas vezes, me remexendo no banco enquanto tentava não transparecer o desconforto.
Minha garganta tinha um maldito nó. Meu coração estava batendo fraco, minha respiração quase nem saia, assim como as palavras. Tomando coragem, virei meu rosto para ele lentamente, e então, eu ditei seu nome: