Gravidez é um marco belo na vida de uma mulher, aquela coisa sempre planejada, ou que as vezes acontece do nada na vida de um casal. Mas e se não fosse planejada, pior, se as duas pessoas que fizeram essa criança, nem mesmo forem um casal? E se o ca...
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Ajustei o casaco em meu corpo, deixando-o aberto com a barriga de sete meses a mostra, com o vestido azul escuro reluzindo uma curva excepcional que me fazia bufar, mas mesmo que algumas coisas fossem frustrantes, ainda sim continuava sorrindo, porque sabia que logo o teria em meus braços.
E parando para pensar, eu e Jimin ainda não tínhamos decidido o nome, mas com toda a certeza não seria algo com "J", isso deixei claro e tirei boas risadas dele.
Estávamos nos arrumando para irmos na casa dos pais dele, fazia muito tempo que não os víamos, apenas tínhamos conversado por chamadas de vídeo, fofocando algumas coisas da família e rindo, de forma nervosa, toda vez que ela dizia que o nenê seria a cara de Jimin.
Suspirei, tentando ajeitar aquela echarpe em meu pescoço, mas sem muito sucesso, porque aquilo parecia me sufocar, jogo sobre a cama e preciso respirar um pouco, sinto que estou ficando vermelha de tanta raiva que estou sentindo, me sento com um pouco de dificuldade e massageio a minha coluna pela dor de carregar quilos a mais em uma só área localizada.
Iríamos encontrar os pais dele na casa deles e isso me deixava nervosa e enjoada, talvez ter comido pasta de amendoim pura não tenha sido uma boa ideia.
Me levanto novamente, decidida de que vou conseguir ajustar o vestido em meu corpo, apesar de ser leve e com laicra, ainda sim, parecia que eu estava sendo embalada a vácuo.
Fiz uma careta ao me olhar de lado e olho direto para o teto com vontade de chorar.
Jimin saiu do closet, ele usava uma calça jogger, tênis esportivo, camisa cinza e uma corta vento, todas as peças de roupa sendo da cor preta, o que me leva a pensar que ele sempre foi um pouco gótico quando mais novo e talvez ainda tenha essa essência.
Sabia que ele estava me olhando, mas decidi não dar atenção e entrei no closet, pegando uma sandália aberta, já que os meus pés pareciam dois pães assados de tão enormes que estavam.
O calcei com dificuldade, devido ao fato da minha barriga tampar um pouco a visão e tenho certeza que, além de vermelha, estou suando pra caralho, consigo sentir as gotas deslizarem pela minha testa e escorrerem do rosto para o pescoço.
Senti os braços de Jimin deslizarem pelo meu e o olhei sobre meu ombro, fecho os olhos de forma tranquila quando ele empurra o meu cabelo para o lado e beija o meu pescoço, acariciando o meu bumbum e se aproveitando que não consigo triscar um tapa em seu ombro, afinal, não consigo me virar tão rápido quanto antes.
— Eles sabem? — Perguntei, pela milésima vez aquilo e ele sorriu, segurando meus dedos e se levantando.
Jimin acaricia o meu barrigão e fica a todo o tempo me olhando daquele jeitinho apaixonado, o que eu acho extremamente lindo.
— Apenas falei que tínhamos uma bomba para contar, e bem, falei que apenas queria algo entre nós quatro e mais ninguém da família. — Eu assenti, respirando fundo ao fechar meus olhos. — Ei, olha pra mim. — Abrindo meus olhos, senti os lábios dele cobrirem os meus lentamente, molhar minha boca com sua saliva quente.
