Capítulo 23

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- Fala logo o que você quer

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- Fala logo o que você quer. - disse assim que passei pela porta. Jonathan colocou seus olhos sobre mim e sorriu descaradamente.

- Achei que você não iria vir. - respondeu ele, colocando sua mão na minha. - Mas como você foi uma boa garota vou pagar as fotos que eu tenho.

- Em troca do que ?

- Um encontro. - ele respondeu me deixando surpresa.

- Um o quê ? - perguntei arregalando os olhos. - Você ficou doido? Já tinha deixando claro que nada entre nós vai acontecer, eu nem gosto de você e até onde sei você também não gosta muito de mim.

- Eu tenho meus motivos. - disse ele perdendo o sorriso do seu rosto aos poucos. - Você não é a única prejudicada nesse relacionamento, gatinha .

- Eu não consigo entender. - admiti meio confusa. Como assim eu não era a única prejudicada, o que ele tinha perdido também ?

- Um dia eu te explico bebê. - disse tentando me dar um sorriso. Tirei minha mão da sua irritada e me afastei um pouco dele. Quando fiz isso vi ele parecer surpreso mas isso mudou assim que seu telefone começou a tocar. - Alô?

Não sabia quem era, mas entre a conversa ele olhava pra mim e sorria de um forma estranha.

- Quem é? - murmurei. Ele me ignorou.

- Claro, sem problema. Levo ela pra faculdade amanhã. - dizia ele com seus olhos grudados em mim. - Boa noite pra senhora também.

Então a ligação foi finalizada.

- Jonathan, quem era? - perguntei novamente.

- Sua mãe. - ele me disse vendo meu espanto. Não gostava da proximidade que esses dois tinham , isso me incomodava muito. - Ela pediu pra você dormir no meu apartamento essa noite porque vão detetizar a sua casa amanhã cedo e ela não quer ter que te acordar cedo.

- Como se ela se importasse com coisas assim. - resmunguei sabendo que esse comportamento não era normal dela. No mínimo era mais um plano pra me fazer com que ficasse próximo de Jonathan, talvez dormindo com ele. Mas isso jamais iria acontecer, não se dependesse de mim e se ele tentasse alguma coisa eu iria garantir que ele jamais tivesse herdeiros na sua vida. Iria morrer seco, velho e sozinho.

- Vamos vou te levar pro meu apartamento, você pode dormir lá comigo hoje. - disse ele começando a se afastar. Quando ele viu que eu não me movi ele voltou alguns passos e me puxou pelo pulso. - Não tenho o dia todo Karina.

- Jonathan, eu não vou... - comecei a dizer assim que passamos pela porta, mas fui interrompida por alguns flashs de câmeras apontadas para nós. Do lado de fora do lugar tinham alguns fotógrafos de algumas das revistas mais importantes da Coreia e agora eles tinham uma matéria de primeira capa. Já podia até ver as manchetes, Herdeira Yang aproveita encontro com seu noivo, e são flagrados andando de mãos dadas por Seoul., só que mal sabiam eles que não era bem assim.

Jonathan colocou a mão tapando meu rosto dos flashs enquanto seguiamos até seu carro que não estava muito longe da li. Assim que entramos no veiculo ele me prendeu com o cinto e depois a si mesmo e saímos de lá em direção a seu apartamento.

- Como eles sabiam que estaríamos ali? - perguntei irritada.

- Provavelmente nossos pais. Eles não perdem tempo pra mostrar para todo mundo que estamos prestes a nós casar.

- Você não parece gostar disso tanto quanto eu, entao porque quer ter um encontro comigo afinal ? - perguntei incredula. Ele me olhou de relance enquanto dirigia seu carro, fingindo prestar a atenção na estrada.

- Quero entender o que seu namorado gosta tanto em você.

- Ele não é meu ... - comecei sentindo meu rosto ficar vermelho só de pensar em Yeonjun assim. - Não namoramos.

- Tanto faz, o que vocês sao. - retrucou ele com desdém. - Mas ainda não entendi o que ele viu em você. Karina sinceramente, você é uma pessoa muito chata e arrogante.

- Você não é muito diferente meu bem, na verdade as vezes é até pior. - rebati debochado dele . Vi Jonathan soltar uma risada.

- Meu bem? - repetiu ele se referindo da forma que eu acabava de chamar ele sem perceber. - Gostei, gatinha.

- Você é ridículo. - disse revirando os olhos.

- Sou nada. - disse ele dando risada enquanto parava o carro no sinal vermelho. Seu rosto de virou para meu lado ainda sorrindo, ele estava muito perto e as portas entravam trancadas. Isso estava me assustando, ele levantou sua mão e a levou até uma mecha do meu cabelo a prendendo atrás da minha orelha. - Posso ser muito agradável se você quiser. É só me pedir.

- E se eu não quiser. - perguntei empurrando ele pelos ombros. Ele se afastou dando uma gargalhada.

- Você vai querer. - respondeu ele pisando no acelerador assim que o semáforo ficou verde. - Tenho certeza disso.

My Different Girl - Choi Yeonjun Onde histórias criam vida. Descubra agora