Não existem muitas fanfics do Deckard e muito menos do Jason Statham.
Então eu, sendo uma boa fanfiqueira da madruga, decidi escrever uma.
Espero que gostem, sinceramente.
Sou fascinada pelo universo de Velozes e Furiosos desde quando eu era uma c...
Sabe aquele botão chamado foda-se? O que a maioria tenta evitar para não se tornar um tremendo babaca?
Bom... Eu acho que apertar ele não é uma má ideia.
Eu não comi nada, até mesmo o cheiro do ar estava me embrulhando o estômago, então tomei apenas uma água, que era a única coisa que meu estômago estava aceitando no momento.
Escutei Owen repassar todo o plano com Deckard, que não me dirigiu a palavra desde que entrou nesse maldito restaurante. Ele mudava o que achava que deveria mudar, tomando a liderança como sempre.
Eu não disse uma palavra. Estava em silêncio desde o momento em que me sentei na mesa, até o momento em que sai. Deixando os dois Shaw para trás.
Quem me olhasse, iria achar que eu estava apenas concentrada no plano, focada em ser 100% eficiente para salvar o filho do meu irmão. Nunca iriam desconfiar do que estava acontecendo aqui dentro.
Dos milhares de pedaços que o meu coração tinha se formado. Do sangue invisível que jorrava do meu peito em um corte mais profundo que o de uma espada. O corte feito pelo amor.
Era o pior corte já existente no mundo. Um corte que apenas a pessoa ferida era capaz de ver. De sentir sua vida, seus princípios, suas esperanças e suas forças se esvairem por aquele corte.
A dor deveria ser excruciante, se eu estivesse sentindo alguma coisa.
Eu me sentia vazia, pairando sozinha em um túnel escuro de agonia e solidão.
Entrei naquele quarto, olhando para a cama pelo o que pareceu uma eternidade, as lembranças invadindo minha mente junto com as palavras de Owen para Deckard.
"Lute por ela".
E então as palavras dele.
"Eu não posso".
Isso deveria me fazer sentir alguma coisa. Uma necessidade de lutar por ele. Não é? Eu deveria lutar por ele. Mas pra quê? Se ele não queria lutar por mim? Seria uma batalha perdida.
E eu não gosto de perder.
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— Vocês tem três segundos para calar a boca ou eu dou um tiro no pau dos dois — Eu engatilhei a arma em minhas mãos para dar um ênfase na ameaça.
Owen e Deckard se olharam, ambos já tinham tirado suas máscaras e arrumavam os equipamentos em seus corpos.
— Você ouviu ela, Scarface — Deckard olhou para Owen, as sobrancelhas levantadas e com um sorriso de canto.
Nem parecia que ainda não tinha me dirigido à palavra.
Owen revirou os olhos, olhando para o avião de Cipher que tínhamos acabado de entrar.
— Vai ser legal ficar com isso — Eu fiz uma careta e dei um tapa na cabeça dele que soltou um resmungo.
— Seus planos nunca funcionam — Eu pontuei e me aproximei da porta, mexendo na tranca magnética.
