Não existem muitas fanfics do Deckard e muito menos do Jason Statham.
Então eu, sendo uma boa fanfiqueira da madruga, decidi escrever uma.
Espero que gostem, sinceramente.
Sou fascinada pelo universo de Velozes e Furiosos desde quando eu era uma c...
- Se eu ficar cheirando a peixe, considere-se morto Ninguenzinho - Eu o olhei com ódio e pulo de susto ao ser acertada por uma sardinha.
Olhei pra trás vendo Roman assobiando.
- Por que a gente tá viajando desse jeito, hein? - Roman perguntou, fugindo da minha sardinha quando retruquei o golpe.
- Porque perdemos o Olho de Deus e não podemos deixar rastros - Tej disse como se fosse óbvio. E realmente era.
- Mas desse jeito?! - Concordava plenamente com o careca negro.
- Eu acho que vou vomitar - Eu faço uma careta, cobrindo a boca com a mão quando a porta do caminhão é aberta. O cheiro de peixe me dá ânsia.
- Antes de eu botar tudo pra fora, posso saber o que estamos fazendo aqui? - Roman estava na mesma situação que eu.
- É uma boa pergunta, Roman. Vou te mostrar - Ninguenzinho diz e um portão de galpão se abre.
Todos nós ficamos boquiabertos ao ver aquela "garagem" com centenas de carros. Meus olhos brilhavam com aquela vista, Letty estava igual a mim.
- Tá de sacanagem comigo - Eu pronunciei baixinho. Tinha uma variedade enorme de carros.
- É a garagem da agência, chamam de loja de brinquedos - Hobbs disse sorrindo pra mim.
- Eu ficaria aqui a vida inteira se deixassem - Eu me aproximo de uma belezinha vermelha, a lataria brilhando como se dissesse "me dirija".
Ninguenzinho falava alguma coisa mas não parecia ser interessante pra prestar atenção.
- Um Camaro Zl1 com motor V8 com 648 cavalos de potência. Vai de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. - Eu murmurei encantada, fazendo carinho na lataria. Eu parecia estar fazendo carinho em uma pessoa.
- O que aconteceu com os Mustang? - Letty perguntou pra mim, se aproximando.
- Deixaria muito na cara e querendo ou não, temos que inovar às vezes. - Pisquei pra ela.
- Claro, inovar sempre é bom - Ela riu olhando para o meu cabelo.
- Dizem que cortar o cabelo é como cortar os problemas - Balancei os ombros e abri o capô do Camaro. - Eu precisava deixar de ser quem eu era, pelo menos por um tempo - Suspirei deixando o capô aberto.
- Te entendo. Vou atrás de uma cerveja - Letty sorriu pra mim.
- Como nos velhos tempos? - Eu quase chorei ao perguntar.
- Como nos velhos tempos, lindinha - Ela bagunçou o meu cabelo e saiu andando.
- Papai Noel só dos negros né? - Roman perguntou sorrindo para o senhorzinho que dirigía a máquina que carregava a Lamborghini laranja neon. O senhorzinho ficou quieto apenas o encarando. - Desci aí, por favor senhor - Roman pediu agora sem sorrir e eu dei risada ao ver o senhor negar.
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