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"Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro."
Tempo é complicado! Já dizia o famoso físico, o tempo é relativo. Mas, o que é exatamente o tempo? Obviamente estou divagando por ideias que em primeiro lugar não têm nada a ver com a história escrita pelo Júnior, mas que em um segundo lugar tem tudo a ver.
Ana Beatriz, Ana Clara e Ana Flávia formam o trio das Anas. Diz o humorista que Ana é um nome complicado, pois no diminutivo fica pequena e no aumentativo também, mas o que nunca é pequeno é a amizade verdadeira que surge entre as três garotas. Elas têm o mesmo primeiro nome, estudam na mesma série, classe e escola e ainda moram no mesmo prédio. Tudo perfeito para uma grande história de amizade eterna e sem problemas... Mas infelizmente o tempo e as situações da vida não compartilham dos mesmos pensamentos que nós.
Em um momento, estão as três em um carro e felizes. As três com planos para o futuro e vivendo suas vidas como se nada fosse acontecer. No outro segundo, Beatriz acorda no hospital e descobre que se passaram dez anos.
Dez anos que Ana Beatriz não viveu e nem percebeu. Como dito acima, o tempo é relativo. Para Beatriz o tempo não passou nada, para o restante do mundo... foram anos.
Nosso cérebro sofre quando muita informação é jogada, ainda mais quando as informações podem não ser boas. Amigos se separam por "n" motivos, familiares morrem, o mundo muda. Infelizmente, o tempo não para por nós.
A história de PaulistAnas não é uma história simples, mas de tempo perdido, não por nossa culpa, porém perdemos mesmo assim. O que resta para Beatriz? Seguir em frente, ao mesmo tempo em que busca entender o passado e as decisões que levaram a cada situação em sua vida.
Se você está atrás de uma história que fala de perdas, mas de forma sensível, PaulistAnas é para você. Entretanto, indico para todos que querem uma boa história para ler, chorar e até rir em alguns momentos comuns. É uma história honesta sobre a vida e verdadeira nos comportamentos. É uma história incrível!
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