S/n POVEstava dormindo no quente das minhas cobertas até que alguém entra quase arrombando a porta e me empurrando da cama.
- Que porra é essa? - Falei com dificuldade em abrir os olhos.
- S/n Harrington levante esse cu daí, ou pode crer que não vai levantar nunca mais!
Pois é, essa sou eu, S/n Harrington, uma mulher de 23 anos que não faz porra nenhuma da vida, bem, eu atuo, meu grande sonho é ser atriz mas nunca fui aceite em nenhum papel por ser demasiado "infantil" ou achar que "trabalho é diversão", a verdade é que eu atuo porque amo, não por dinheiro ou fama, então eu vejo atuação como um hobby, não como trabalho. Mas os diretores não gostam disso. Você pode se perguntar o porquê que eu não levo nada a serio, bem, só se vive uma vez não é? Quando tinha 12 anos fiquei muito doente e não tive uma infância normal, quase não saía de casa, ou de hospitais, eu tinha uma professora particular então não tinha amigos, pois não frequentava a escola. Meus pais tinham descoberto que a minha doença era terminal, médicos diziam que 97% das crianças com a minha doença, só viviam até ao 20, mas aqui estou eu, sabendo que a qualquer momento posso morrer haha, aí você pergunta "Eai S/n você não tem medo de morrer?" Sim, eu tenho, todos os dias acordo apavorada, mas eu vou admitir? Não. Meu irmão mais novo Harry, de 16 anos, me apoiou desde o momento que descobrimos que eu era doente, no primeiro ano eu chorava todas as noites e meu irmão, que na época tinha 4 anos, me pedia sempre para não chorar, porque eu era uma durona e era a heroína dela, daí para a frente eu nunca mais chorei na frente de ninguém.
-S/n? Está me ouvindo?
-Huh? Ah sim, bom dia mãe.
-Bom dia querida, agora levante-se!
Hoje tenho uma audição para um papel, sei que não vou ser aceite mas estou confiante como sempre.
-Sim senhor capitão! - me levantei peguei uma muda de roupa e fui no banheiro fazer minha rotina matinal.
Quando acabei de me arrumar, fui até o quarto do meu irmão e bati á porta.-Entra! - Ouvi Harry gritar. Abri a porta e encontrei meu irmão só de cueca box.
-Bom di... AHH- gritei e tapei os olhos- Se veste cabeçudo.
-Até parece que nunca viu um homem de cueca box. - revirei os olhos. Eu nunca cheguei a sair do armário, eu sei que sinto atração só por mulheres, mas nunca falei com ninguém sobre, vou morrer e vou, iria morrer antes de conseguir amar alguém, então... não sinto necessidade de falar com alguém sobre minha sexualidade.
-Se arrume, o café da manhã está pronto.
-Sim senhor capitão! - Ri. Ele é um mini eu, tem graça, ás vezes pensam que somos a mesma pessoa em corpos diferentes.
Fechei a porta mas lembrei de algo e voltei a abrir um pouco só para colocar minha cabeça dentro (sua mente poluida) do quarto- Ah e mande beijos á Taylor - Ri e fechei a porta antes que ele pudesse falar alguma coisa. Taylor era a "melhor amiga" dele, ele tem um crush nela desde pequenos, achava fofo, eles ainda vão ficar juntos.
Desci as escadas e encontrei minha mãe, sempre que desco tenho esperança de ver meu pai e minha mãe, mas meu pai nunca volta. Ele nos abandonou quando descubriram minha doença, ele dizia que era um gasto de dinheiro internar-me, mas minha mãe só queria o meu bem e meu pai não aceitou e saiu de casa, minha mãe e meu irmão ficaram arrasados, mesmo que neguem, eu sei que a culpada sou eu.
-S/n você tem suco e ovos aí, vou ter que ir ta? Amo você, diga ao seu irmão que tem bacon e o seu batido de legumes prontos, ok? - ela veio até mim, beijou minha cabeça e saiu correndo, sorri fraco.
-Amo você - murmurei. Minha mãe trabalha muito. Também por minha causa, as pessoas são atacadas por ondas de azar só por estarem perto de mim.
Comi os ovos e bebi o suco que minha mãe preparou, peguei nas chaves de minha moto e fui correndo para não chegar atrasada á audição.
- Quebra de tempo-
Cheguei á frente do grande estúdio, desci da moto e fui correndo para dentro do edifício. Como você é esperta em correr num lugar lotado de pessoas, acabei por tropeçar e cair em cima de uma garota, muito bonita por sinal, em minha defesa, ela estava correndo também.
-Merda. - foi a única coisa que consegui dizer. Fizemos uma troca de olhares até ela dizer.
-Vai sair de cima de mim ou está aproveitando o momento. - Não consegui evitar e comecei a sentir que estava virando o tomate, mas nao me mexi.
-Com que então está aproveitando o momento, mas estou super atrasada.
-Ah... é - Tentei me levantar mas perdi o equilíbrio e bati com a cabeça na dela.
-Ah- dissemos ao mesmo tempo.
-Me desculpe - falei.
-S/n Harrington e Jenna Ortega? -um homem de meia idade falou, o que nos fez interromper a nossa troca de olhares para olhar para ele, ainda em cima uma da outra no chão.
-Tim! - Jenna disse.
-Ortega! Como está? Vejo que já conheceu uma de nossas candidatas. - Olhamos uma para outra.
-Tambem vai fazer uma audição? -Jenna falou e só acenei com a cabeça antes de me levantar com cuidado e ajudá-la a levantar.
-Henry! - Tim chamou
-Sim? - um homem mais pouco mais novo chega e Tim começa a murmurar algo no ouvido dele.
-Certeza?- Aquele homem pergunta e tim acene com a cabeça. - Sigam - me.
Jenna começou a seguir aquele homem e eu comecei a segui-los também. O homem nos levou á sala das audições e nos pediu para ler um guião entre as portagonistas. Jenna confusa olhou para mim mas eu ignorei e comecei a ler as minhas falas e ela as dela.
- Acho que já temos as nossa protagonistas - Tim afirmou com um sorriso sincero no rosto.
-Huh? - eu e Jenna dissemos ao mesmo tempo.
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Jenna Ortega e Sn - Até que a Morte nos separe
FanfictionOnde S/n tem uma doença terminal mas não impede Jenna de amar ela. ⚠️História minha, não aceito adaptações e lembre-se, plágio é crime!!!,