𝐔𝐌 𝐅𝐎𝐆𝐔𝐄𝐓𝐄 𝐄𝐗𝐏𝐋𝐎𝐒𝐈𝐕𝐎 𝐄 𝐔𝐌 𝐉𝐀𝐑𝐃𝐈𝐌 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐑𝐔𝐈́𝐃𝐎.

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Sheldon foi descobrir no final do dia que quem fez essa lista foi um boboca do segundo ano do ensino médio chamado Nicholas Douglas e que ele estava em dúvida de quem colocar em primeiro lugar: Sheldon ou Melinda. Mas ele resolveu colocar Melinda em primeiro lugar para favorecer as mulheres.

Ainda assim, Sheldon fervia de raiva. Para ele, as pessoas ainda pensavam que Melinda conseguia ser mais inteligente que ele. Na hora do almoço, todos estranharam o fato de Sheldon não estar dando uma palavra sequer.

— Shelly, não vai comer, meu filho? — Mary, sua mãe, perguntou.

— Não estou com estabilidade mental nesse momento para colocar qualquer tipo de sólidos na minha boca. Com licença.

Sheldon se retirou da mesa e todos ficaram se olhando, desentendidos.

— Isso tudo foi porque o Sheldon foi colocado em segundo lugar como o mais inteligente do ensino médio — Georgie explanou.

— E quem foi o primeiro? — Mary perguntou, chocada de alguém ter sido posto como mais inteligente que seu filho.

— A irmã da Lizzy Smith.

— Quem é Lizzy Smith? — seu pai perguntou.

— A garota que ele está dando uns beijos — Missy revelou.

— O quê? — Mary arregalou os olhos.

— Nada! Cala a boca Missy — Georgie sussurrou.

— Oh, meu pobre Shelly! Acho que vou tentar ir lá conversar com ele.

— Ele deve estar na oficina ou ex garagem da sua casa — Connie citou.

— É mesmo, vou até lá.

Mary se levantou da mesa e foi atrás de seu filho.


* * *


Mary entrou na garagem onde imaginava que seu filho estaria, mas ele não estava lá. Logo, depois de segundos, uma explosão foi ouvida. Gritos da casa vizinha também foram ouvidos. Mary foi correndo para o quintal e encontrou seu filho observando tudo pela cerca.

— Sheldon, o que está fazendo?! Fique longe daí!

— Não, mamãe. Pode ficar tranquila que eu sei o que estou fazendo aqui.

Mary franziu o cenho, ainda preocupada.

— Sheldon, eu já te disse, saia daí. Você não ouviu a explosão na casa da vizinha?

— Ouvi, claro. Aliás, fui eu que causei a explosão.

— Santo Deus, o que isso significa?!

— Eu mandei meu foguete explosivo para a casa deles. Foi um tipo de vingança pela Melinda ter ocupado meu posto.

Mary abriu a boca e colocou as mãos sob a cabeça.

— Oh meu Deus! O que faremos agora para explicar isso?!

— Não precisamos explicar nada. Se não formos lá, eles não vão saber quem foi que jogou o foguete.

— Mas todos nessa vizinhança sabem que você é o único que passa o dia todo preocupado com essas baboseiras de foguetes!

Mary saiu correndo para dentro de casa e foi chamar George, seu marido, para resolver a situação. Resultado: Mary, George e Sheldon foram pedir desculpas na casa da vizinha.

Mary se certificou de bater na porta duas vezes para agir como uma pessoa politizada, mas ainda assim, America, sua vizinha, abriu a porta com muita raiva.

— Olá, America! — Mary abriu um sorriso sem graça.

— Oi, Mary.

— Olha, eu sei que você deve estar bem chateada com essa explosão que aconteceu no seu quintal, mas eu vim te pedir desculpas. Minhas sinceras desculpas mesmo, sabe? Meu filho não tinha intenção de fazer nada disso, ele e esses experimentos malucos!

— Na verdade, eu tinha a intenção si...

— Fique quieto, Sheldon — George tapou a boca do filho — Deixe a sua mãe falar.

America ficou um tempo olhando para os três.

— Tudo bem, eu entendo. São crianças. O que posso fazer?

E uma longa conversa começou entre Mary e America.

𝐒𝐌𝐀𝐑𝐓 𝐆𝐈𝐑𝐋, sheldon cooper.Onde histórias criam vida. Descubra agora