𝐍𝐎𝐕𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐄 𝐀 𝐂𝐔𝐏𝐈𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐘.

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Era Domingo. Dia de feira da igreja. A família Smith estava lá e não seria diferente com a família Cooper. Mary estava ajudando o pastor Jeff com algumas decorações enquanto George procurava a garota pela qual estava interessado, Veronica, Missy procurava guloseimas para atacar e Sheldon ficava parado, olhando para o nada.

— Por quê não vai brincar com alguma criança, Sheldon? — seu pai perguntou.

— Não, muito obrigado.

Logo, seu pai avistou a família Smith.

— Olha, é a Melinda! Por que você não vai brincar com ela?

Sheldon olhou com uma cara feia para seu pai.

— Olha, pai. Se você está tentando se livrar de mim, saiba que eu estou percebendo. Mas por sorte sua, a Melinda é minha amiga e eu vou sim brincar com ela.

Ele se levantou do banco que estava sentado e correu em direção a Melinda. George suspirou:

— Ufa.

Quando Sheldon chegou à barraquinha que Melinda estava, a cutucou.

— Olá.

— Oi, Sheldon! Não sabia que você viria à feira da igreja. Achei que não acreditasse em Deus.

— Minha mãe me obrigou.

— Ah, tá explicado.

— Bom, o que você está fazendo?

— Eu estou assistindo minha mãe arrumar a barraca em que ela vai trabalhar.

Sua mãe apareceu dos fundos da barraca e gritou:

— Olá, Sheldon!

— Olá, senhorita Smith! — ele cumprimentou.

— Mas então, e aí? Você quer fazer alguma coisa?

— Não pretendia, mas tudo bem. O que podemos fazer aqui?

— Ah, Sheldon, tem muita coisa. Tem a piscina de bolinhas, a cama elástica, os jogos de água, os jogos de prêmios...

— Não gosto de nada disso.

— Como não?!

— Você sabe que eu sou diferente dos outros.

— Eu também, mas quem não gosta de uma cama elástica?

Sheldon ficou calado, apenas encarando Melinda.

— Tá bom, Sheldon. O que você quer fazer, então?

— Podemos ficar sentados em um banco e apenas conversar sobre assuntos científicos.

— Ah, não, muito obrigada. Eu prefiro ir na cama elástica.

Melinda deu de ombros e se virou para sua mãe.

— Mãe, eu vou na cama elástica! Preciso de cinco dólares.

— Tudo bem, aqui querida — ela se aproximou do balcão com os cinco dólares na mão — E você, Sheldon? Também precisa de cinco dólares?

— Não. Eu não vou na cama elástica, isso é coisa de criança.

— Oh, presumo que você também seja uma.

— Presumo que não. Eu sou um jovem cientista, senhorita Smith. Tenho uma formação mental que ninguém mais possui e sou um garoto especi...

— Olha só, Sheldon, fica quietinho tá? Ninguém quer saber da sua formação cerebral diferente. E para a sua informação, eu também tenho — Melinda informou.

𝐒𝐌𝐀𝐑𝐓 𝐆𝐈𝐑𝐋, sheldon cooper.Onde histórias criam vida. Descubra agora