capítulo 10

3.8K 213 38
                                    



Giovanna Echols

Acordei sentindo algo quentinho em cima de mim, logo percebi que se tratava de um braço tatuado abraçando a minha cintura. Peguei meu celular para olhar as horas, cinco e meia, simplesmente dormi a tarde toda, TODA mesmo e Gabriel me acompanhou, a diferença é que ainda dorme.

Tirei com cuidado o braço dele de cima de mim e levantei, abrindo a porta e descendo as escadas, meu estômago estava quase falando, fome, fome, fome.

Passei os dedos pelos fios de cabelo na intenção de desembaraçar, coloquei uma havaiana e sai para ir até a conveniência do condomínio.

Não conhecia bem o paladar do Gabriel, então acabei comprando o que dificilmente recusam, bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro e pastel queijo, fala sério, quem não come isso?

Voltei para o meu andar e destravei a porta, colocando as sacolas no balcão, subi para o meu quarto e Gabriel já não estava na cama, a torneira ligada denunciou para onde ele havia ido.

Fiquei de frente a penteadeira, passei a escova no cabelo, dessa vez arrumando direito, ouvi um abrir de porta e virei para o observar saindo do banheiro, sem camisa, os braços fortes, o abdômen tatuado, o cós da bermuda quase baixo demais, evidenciando o V na zona de perigo.

Gabriel Barbosa

Abri os olhos, tentando reconhecer onde estava, a parede lilás e o cheiro doce inigualável entregaram. Giovanna, o quarto dela, mas ela não estava.

Levantei e fui ao banheiro, lavei o rosto e joguei água no cabelo, passando um creme para pentear, que estava na prateleira em cima da pia. Quando sai, ela já estava de volta.

- Onde você foi? -cheguei mais perto colocando uma mão de cada lado do seu corpo, apoiadas atrás dela, que estava presa, entre mim e a penteadeira. - Acordei e não te vi no quarto, foi quando ouvi a porta.

- Fui comprar umas coisas, estava com fome!

- Sempre está. -ela negou, sabendo que era verdade.

Sorri e me aproximei mais, mordendo seu queixo.

- Tô te querendo demais -minhas mãos desceram para suas pernas, enquanto caminhávamos até a cama, sentei e a coloquei em meu colo, como fizemos na minha casa.

- Pra valer dessa vez? -perguntou.

- Pra valer. -puxei ela para mim, iniciando um beijo.

Inverti as posições quando deitei ela e fiquei por cima, sem parar de beijar um segundo sequer, desci as mãos para sua cintura e apertei com tanta força que tive medo de quebrar.

Tudo parecia frágil.

Me afastei para tirar a blusa que vestia, Giovanna arqueou a costa quando passei a língua por um dos seus seios e fui intercalando entre um e outro, percebi o meio de suas pernas darem sinal, quando remexeu o quadril procurando contato, desci os beijos para a barriga, a pele arrepiou quando minha mão pousou no ventre dela para segurar a barra do short, deslizando-o pela sua perna, estava seminua na minha frente, todinha para mim.

Levantei e fiz uma pausa para observá-la, enquanto baixava minha bermuda.

- Por favor, não fica aí parado -notei a força que fez para não virar o rosto, nitidamente tímida.

- Estou contemplando você, tem noção do quanto é linda? -voltei para onde estava antes, distribuindo beijos pelo seu pescoço. - Se continuar me olhando com essa carinha, vou esquecer que você é virgem e te foder sem calma nenhuma.

Nossas testas coladas, minha respiração completamente desregulada.

- Eu posso tocar você? -perguntei e ela só mexeu a cabeça em confirmação. - Giovanna, preciso ouvir sua voz. /minha língua passeou pelo seu corpo.

- Você pode, sabe que pode fazer o que quiser! -fervi, sabe aquele estado da água, ebulição? Estou nele.

Minha mão passou por cima da calcinha, agarrando as laterais e logo levando para baixo.

Vi ela morder o lábio reprimindo um gemido, quando beijei a parte interna da sua coxa. Meu pau apertou mais ainda.

- Você prefere isso? - aumentei a velocidade do polegar no clitóris. - Ou isso? -coloquei dois dedos para dentro com facilidade.

Ela rebolou fazendo pressão e em busca de mais contato. Fiz movimentos de vai e vem com os dedos curvados dentro dela.

- Gosto dos dois! -a voz saiu como um sussurro e virei o rosto para não gozar só olhando suas feições. Ela contraiu, tirei os dedos de dentro dela.

Pincelei e pressionei meu pau em sua entrada, ouvi ela arfar, estava encharcada.

- Não quero te machucar, qualquer dor, por menor que seja, me avisa. -ela concordou e me encarou.

Os olhos azuis, nublados de desejo.

Giovanna já era linda, mas embaixo, cacete, parecia miragem.

- Estou sem camisinha, você tem?-ela me olhou como se a resposta fosse óbvia. Sorri, a parada de ser virgem, tá legal, entendi. - Vamos sem, é sua primeira vez, pele na pele é mais gostoso -ela não disse nada, estava mais concentrada com sensação das nossas intimidades em contato.

Forcei entrada e a boca dela abriu em um barulho mínimo, gemi com a cena.

Apertada demais, gostosa demais. Entrei completamente, ela gemeu, muito alto, e mordeu meu ombro. As unhas rasparam minha costa. Sai e entrei novamente, para que ela se acostumasse com a sensação de estar sendo invadida.

Levantei às pernas dela, enroscando na minha cintura, aumentando nossa aproximação. Ela me puxou para si. As estocadas lentas, nossos corpos suados.

As bochechas vermelhas. Ela estava quente, eu estava quente, íamos pegar fogo.

- Gabi -falou manhosa e se esfregou contra mim. Acostumada com sensação de ser preenchida. - Pode ir mais rápido, por favor? -não falei nada, só acelerei, os gemidos aumentaram, o barulho dos nossos corpos se chocando ecoavam pelo quarto. Ela fechou os olhos e jogou a cabeça por lado.

- Olha pra mim, princesa -apertei minimamente seu pescoço e virei seu rosto para mim. - Quero assistir você gozar, enquanto me olha. -fiquei de joelhos para impulsionar melhor.

Uma, duas, três estocadas. Giovanna me apertou, e o corpo deu espasmos, o primeiro orgasmos se aproximando, gozamos juntos, tudo dentro dela.

Cai ao seu lado, acabado e puxei ela para mim.

- Está cansado? -ela me perguntou quase recuperada.

- Você acabou comigo, Giovanna.

e nem precisou fazer nada pra isso.

- Gosto quando fala meu nome -começou a desenhar círculos imaginários no meu peito. - soa muito bem na sua voz -o rosto ruborizado pelo comentário.

Adorável pra Caralho.







Não esqueçam de deixar a estrelinha e
comentem o que acharam,
os comentários são importantíssimos. Xero 🫶🏻

ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟOnde histórias criam vida. Descubra agora