Capítulo 50

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Antes de tudo, gostaria de
agradecer a todos que ficaram
até aqui, espero que tenham
gostado dessa história, assim
como eu gostei de escrever. ❤️‍🩹

Não deixem de comentar
o que acharam, é importante.

3 anos depois

Gabriel Barbosa

Nostalgia é um termo que descreve um sentimento de saudade do passado que é irracional e envolve saudade emocional. Pesquisei hoje cedo, por que estou assim desde o momento em que acordei.

Não é fácil escolher a pessoa com quem se quer passar o resto da vida, mas quando encontra, você sente, e sem sombra de dúvidas Giovanna era minha maior certeza.

O amor que eu precisava, encontrei nela, não é difícil perceber que estamos no paraíso.

Peguei a chave do carro e bloqueei meu celular quando encerrei a chamada com Marília.

Fiz o trajeto da cozinha até a sala tantas vezes que enjoei, já estava a quase meia hora esperando Giovanna descer e nada, nem uma palavrinha para dizer que estava terminado ou que precisava de ajuda para sei lá, subir o zíper da roupa? Pegar a toalha?

-Princesa, sua irmã já ligou -falei subindo as escadas, ouvindo uma música baixinha.

a porta do quarto dela estava aberta, a música vinha do celular, que estava em cima da cama. Entrei e observei ela se olhando no espelho, virando de um lado para o outro.

Perdi o raciocínio quando analisei o vestido longo de cetim marcando todo o seu corpo, e mais apertado ainda na pochete que se formava ao pé da barriga, ali estava. De todas as curvas que ela tinha, aquela recente era a mais bonita.

-O que você tem, hm? Me fala. -abracei ela por trás, os olhos estavam úmidos. Dedilhei a perna exposta pela fenda do vestido.

Surreal.

-Estou horrível, Gabriel. Minhas roupas estão se perdendo, nada me veste bem.

Nada veste bem? Meu Deus. Giovanna sempre foi perfeita, agora mais do que nunca.

Essa mulher tinha um cheiro, um brilho.

-Princesa -coloquei ela de frente para mim. -se você pudesse se enxergar com os meus olhos, bastavam segundos -suspirei. -veria que não tem defeito algum.

-Não quero parecer egoísta -mais lágrimas se acumularam. Os hormônios, a médica nos avisou sobre. -nem mal agradecida -mordeu o lábio. -estou amando gerar ele -fungou. -ou ela -sorriu. -mas tem dias que são difíceis.

Os cabelos estavam como sempre, ondas perfeitas caiam como cascatas na sua costa.

-Você não é egoísta, muito menos mal agradecida -toquei o montinho na barriga. Meu coração sempre palpitava com isso, acho que nunca vou me acostumar. -está linda, incrivelmente linda e o seu sobrinho está te esperando. -os sobrinhos eram o ponto fraco.

Era aniversário do Totoi, e é engraçado, por que estávamos indo para a mesma ocasião em que nos conhecemos há alguns anos atrás, dessa vez noivos e esperando um filho.

O céu estava cheio de estrelas, contrariando completamente as previsões de chuva para hoje, só estava um vento, frio, e forte, tão forte que as cortinas sacudiam fazendo barulho.

A costa da mão dela me tocou no rosto, calmamente, me amarro em tudo, no jeito que ela me analisa, no toque delicado. O quarto dela sempre me remete a nossa primeira vez, foi tão especial.

Ela me puxou pelo pescoço e me abraçou, a respiração batendo na parte tão sensível. Lembrei dela virando o rosto, bem ali naquela cama, a timidez era tão aparente que meu corpo esquentou só de lembrar.

Me recordo da primeira vez que senti ciúmes dela, por estar apaixonado, por ter sido tão rápido, incontrolável e impressionante. Sou viciado nessa história, na nossa história.

Tudo com ela era assim, não existia meio termo, eram extremos, ali, naquele momento, percebi que não tinha mais jeito, já havia acontecido e eu estava completamente entregue.

Não tenho arrependimentos, a não ser pela parte em que a deixei ir, por um breve momento, que pareceu uma eternidade.

-No que está pensando? -pressionei os lábios quando sai do transe.

O ar saiu pelo nariz, seus olhos não tinham mais resquícios de lágrimas.

-Quando tive que te perder, pra ver que estava errado.

-Não pensa nisso -beijou o meu queixo. -olha pra gente, onde estamos agora, é tudo o que importa.

Tudo o que importa. Estremeci, certamente meu coração não é só meu.

-Eu te amo, Gabriel -não era a primeira vez que ela dizia isso, mas parecia diferente agora, talvez sejam as emoções ampliadas.

Meu cérebro entorpeceu. Nada mais era físico quando o assunto era nós, tudo se tratava de almas, e as nossas estavam ligadas.

Nem todas as cartas de romance seriam capazes de explicar a dimensão do que sinto por ela.

Mas essas coisas de amor não tem explicação, é simplesmente se entregar, deixar acontecer.

-Eu te amo, linda -afastei o cabelo dela que caiam sobre os olhos, nossas bocas próximas, puxei o lábio inferior, mordendo de levinho, começando a beijar devagar.

Eu duvidava de tantas coisas neste mundo, mas uma certeza eu tinha: queria ser dela. pra sempre.

 pra sempre

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ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟOnde histórias criam vida. Descubra agora