Capítulo 40

2.8K 198 65
                                    


tô muito animada pra escrever
esses capítulos, com os pais dele
e quando forem para casa dos pais
dela, espero muito que gostem.

Boa leitura e não esqueçam a
estrelinha.

Giovanna Echols

Quando desembarcamos em São Paulo, dhiovanna já estava nos esperando no aeroporto, com um cartaz enorme cheio de Glitter escrito "Bi e cunhada". Eu só não vou dizer que nessa família não tem um normal, por que a minha é pior.

- Cadê sua cunhada? -olhei para trás brincando.

-Ta vendo Dhiô? só acaba comigo. -Gabriel falou e ela pulou nos braços do irmão.

-Cadê meu nome? -esse foi o Fabinho.

-Toda hora você tá aqui. -se desgrudou do Gabi e veio pra mim.

-Minha mãe tá ansiosa pra te conhecer, há tempos o Bi não leva ninguém lá em casa.

-Não? -olhei pra ele. -pensei que era uma toda semana.

-Isso é só nas festas -ele me olhou colocando nossas coisas no carro. -família é sagrada. -fiz leitura labial, por que ele falou muito baixo.

-Coloquem os cintos. -Dhiô sentou no banco do motorista.

-E rezem muito. -Fabinho falou olhando para mim e Gabriel que estávamos no banco de trás.

-Eu tô aqui ainda. -se defendeu.

Eu quis sorrir, mas ela precisa de apoio, então, ignorei completamente o fato de que ela me mandou mensagem a três dias atrás avisando que recebeu a carteira provisória.

As praias estavam calmas para um final de semana, ou talvez fosse o horário, o sol de meio-dia não é para amadores.

-Gih, já decidiu onde vamos passar o ano novo? -Dhiô perguntou.

-Salvador ou Pernambuco, o que acha?

-Ótimo, gosto dos dois lugares.

-Por que eu e Gabriel estamos excluídos?

-Eu tô só escutando isso ai.

-É que vocês dois só vão chegar depois do casamento do Arrasca -ela disse. -Giovanna vai ter dois dias de solteira até você chegar. -

O jogador me olhou de canto esperando alguma reação minha, mexi no celular fingindo estar fazendo a coisa mais importante do mundo.

-Você é uma palhaça, sabia? -retrucou a irmã. -Não vai dizer nada? -falou entredentes, mas gente?

-Isso ai é entre você dois.

Dhiovanna apertou o controle quando chegamos em frente a uma casa.

Abri a porta do carro e desci, a mãe do Gabriel logo saiu para área externa, travei na hora, correu para o filho o enchendo de beijos, eu estava atrás dele, quando ele afastou para que ela me visse.

-Giovanna? -ela perguntou e eu tratei concordar rápido. -Meu Deus, Gabriel não parava de falar que você era a garota mais linda que ele já viu -olhei para o camisa dez, a cara de quem acabou ser pego no flagra. -e você realmente é demais-me abraçou.

-Obrigada -retribui o abraço.

-eu queria tanto te conhecer.

-eu também queria muito conhecer a senhora.

-Valdemir, vem cá -ela chamou o marido que já estava fora também, vindo em nossa direção.

-Lindalva -se pôs de frente para mim. -nossos netos vão ter olhos azuis -eu queria me enfiar em um buraco. Os três patetas estavam achando super divertida toda a situação. -é um prazer conhecer você.

Gabriel com certeza não explicou pra eles a nossa relação, a julgar pela maneira como estão levando, parece que estamos noivos e planejando filhos.

-O prazer é todo meu. -o puxei para abraçá-lo.

-Está com fome? -ela me perguntou.

-Ela sempre está com fome, mãe. -olha que metido.

-Melhor ainda, fiz muita coisa. -tenho certeza que vou dar conta de tudo. Pensei.

Fomos caminhando para entrar na casa, era tudo muito lindo, tanto aqui dentro quanto lá fora, fotos dos filhos espalhadas pelas paredes, as coisas milimetricamente organizadas, o filho certamente puxou isso.

São pessoas incríveis e isso certamente foi reconfortante para mim que de cara já me senti bem.

Sentei ao lado do Gabriel, a mesa já havia sido colocada, eles são tão calmos, se fosse na minha casa, em uma sexta-feira como essa, meu pai já estaria entupindo todo mundo com churrasco, meus tios pulando e fazendo a maior festa na piscina, enquanto competiam pra ver quem falava mais alto.

-Querem ir à praia hoje ou só amanhã? -o pai dele quebrou o silêncio.

-Amanhã, hoje eu só quero dormir -Gabriel respondeu exatamente o que eu falaria, ainda bem.

-Quando se conheceram?

-No aniversário do sobrinho dela, mãe.

-Gabriel deve ter ido todo pra frente na sua direção. -a mãe conhecia bem a peça.

-Sim e ainda disse que eu não tratei ele como deveria, queria que me jogasse pra ele.

-Fez certinho -a irmã dele disse. -esse ai tá acostumado com coisas fáceis demais, quando não tem o que quer, fica estressadinho.

-Isso é um complô? -se fez de ofendido, senti a mão dele passear na minha perna que estava coberta pela calça e ainda bem por isso.

Perguntas sobre mim não faltaram durante o almoço, e eu achava legal, por que eles demonstraram realmente interesse em me conhecer, quando terminou, os pais dele subiram e as coisas ficaram divididas entre nós quatro.

Fabinho tirou a mesa, eu lavei a louça, Gabriel secou e a Dhiô guardou.

-Minha nossa, você fica incrível nesse seu estilo universitária.

Eu estava suada, coque torto e querendo coçar minha orelha, mas minha mão ainda estava molhada, como assim incrível?

-Joga esse pano de prato -agora só estávamos os dois na cozinha. -se quer alguma coisa, é só pedir, agora dizer que eu tô incrível, nesse estado.

-E você ta mesmo. -beijou meu pescoço. -vamos ficar aqui essa tarde e à noite vamos pra minha casa. -concordei.

-vou conhecer o quarto de quando você era adolescente? -me animei e ele fez que sim. -mudou muita coisa?

-Só que antes era uma cama de solteiro, mas minha mãe fez questão de deixar o resto, tudo como sempre foi.

-São mães, a minha falou pra eu comprar outras roupas no Rio, por que quando fosse no meu quarto, se olhasse meu guarda-roupa vazio, iria chorar.

-E você disse o que? "como é difícil ser eu". -gargalhou e eu não consegui segurar.

-Idiota -empurrei ele. -mas vem cá, quer dizer que eu sou a garota mais bonita que você já viu?

-hm -pigarreou. -vamos subir, preciso tomar banho.

-Não vai responder? -segui ele rumo as escadas, ficando ao seu lado.

-Pra quê? você sabe que é verdade.

Assumir alguma coisa só foi difícil pra ele no início, agora estava claro o que achávamos e que queríamos um ao outro.

ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟOnde histórias criam vida. Descubra agora