Giovanna EcholsFlamengoXPalmeiras
Acordei relativamente cedo, vantagens de não beber, amanhecer sem ressaca alguma. Almocei e fiquei um tempo revisando algumas matérias, minhas provas começariam na segunda, a semana havia sido toda para estudar e na véspera eu só revisava a matéria da prova do dia seguinte, assim eu consigo me organizar e não acumular tanto assunto. Estiquei meus braços me espreguiçando, minha coluna estava incomodando um pouco por estar há algumas horas na mesma posição, vi a tela do meu celular acender, mensagens de Júlia.
Julinha: Já está pronta? Temos jogo as quatro, espero que esteja lembrando
Tarde demais, já havia esquecido
Giovanna: Quase pronta, estou só escolhendo o que vestir
Julinha: Tô saindo de casa
Ela iria colocar parada no Uber aqui para casa e daqui iríamos para o Maracanã.
Dei um sobressalto da cadeira, corri para o banheiro, tomei um banho meia boca, nunca foi tão rápido escolher uma roupa, short jeans e blusa do Flamengo.
Peguei um gloss que estava em cima da penteadeira, colocando dentro da bolsa, passei perfume e foi só o tempo de Júlia me ligar, avisando para eu descer.
Chamei o elevador e me olhei no espelho do mesmo assim que entrei, passando os dedos pelo cabelo na intenção de soltar os cachos marcados pelo elástico, sai na portaria, Julia baixou o vidro e acenou.
- Quero saber tudo o que aconteceu ontem à tarde, como ousa me contar por alto?
- Boa tarde, Júlia, eu também senti saudades. -sorrimos e abracei ela. - Detalhes devem ser pessoalmente.
O trânsito estava um caos, Marília já havia me ligado avisando que já estava lá e informando que deveríamos falar com ela quando estivéssemos perto, para ela descer e nos pegar para irmos ao camarote.
- Não vou subir para assistir ao jogo com a família dos jogadores -falei para Júlia quando estávamos perto - É uma chatice, eles nem cantam -sorri -prefiro descer com a galera, comprei ingressos para isso
- Ainda bem que você pensa, porque eu só iria lembrar desse detalhe aqui, quando não desse mais tempo. -o uber parou um pouco longe ainda, mas o congestionamento estava tanto, que seria melhor ir a pé o resto do caminho, não foi nem cinco minutos.
Enfim, dentro do estádio, fomos descendo às arquibancadas, a torcida já eufórica, a energia me fez vibrar, não estavam aqui para assistir o time jogar, mas sim, GANHAR.
Nos acomodados perto das grades e consequentemente perto do campo, ainda faltavam alguns minutos para o jogo começar
- Me conte tudo, Giovanna -ela virou para mim
- Ele me mandou mensagem e disse que queria me ver -ela fez uma cara engraçada - me pegou na universidade e fomos lá para casa, ele me esperou tomar banho para depois almoçarmos!
- E você foi a sobremesa? -dei um peteleco na testa dela
- Dormimos a tarde toda, quando eu acordei, Gabriel ainda estava dormindo, sai para comprar umas coisas e quando eu voltei, aconteceu
- Aconteceu -ela me imitou - Como? Você gostou?
- Eu subi para o meu quarto de novo e ele estava saindo do banheiro, foi tão direto que eu nem sei como consegui responder, ele só me olhou e falou falou que me queria. -senti um frio na barriga só de lembrar.
- E você se manteve firme e forte? - assenti sorrindo, contei detalhes para ela, inclusive o que aconteceu ontem, quando ele deixou a menina sozinha e veio até mim, Júlia surtou, sorte que o barulho do estádio estava maior do que nunca, os jogadores estavam entrando. - Esse Pulgar é uma delicinha, né? -comentei e Júlia olhou para mim.
- Tá muito Maria chuteira, Giovanna -ela levantou para ver melhor o jogo - realmente, Pulgar é um pedacinho de mal caminho, mas confesso que tô ansiosa para ver o desenrolar disso entre você e o Gabriel.
O jogo começou, primeiro tempo sofrido, precisávamos ganhar, para pelo menos ter chances de um brasileirão, já que não ganhamos nada esse ano. Quse no final, Bruno Henrique abriu o placar e o juiz apitou, tínhamos vantagem, mas mesmo assim meu coração estava para sair pela boca.
Aproveitei o intervalo para ir comprar água, Rio de Janeiro estava fazendo um calor insuportável, e não tinha um lugar do meu corpo que não estivesse suado, eu e minha prima fomos o mais rápido possível.
Segundo tempo, Gabriel entrou, caminha pelo gramado em toda sua glória, cheio de marra, a torcida gritando o nome dele sem cessar, o cara era ídolo.
Nos trinta minutos, cebolinha simplesmente driblou três do palmeiras e passou a bola para o Gabi, foi gol na certa, o estádio tremeu, olhei para os lados e tinha tanga gente chorando, imagina, seu jogador favorito que estava em uma fase ruim, consegue fazer um gol extremamente decisivo?
Não havia ninguém sentado, olhei para o campo e Gabriel pulava abraçado com seus amigos, Tite estava no meio, todo desorientado. O terceiro gol veio em seguida, Arrascaeta marcou e assim finalizamos o jogo.
3X0 para o Flamengo.
Eu estava extasiada, meu pai deve ter desmaiado lá em casa, Júlia segurou nos meus braços e me sacudiu, cai na cadeira e me permiti chorar, meu time era puro sentimento.
Coloquei o Gabi pra fazer
gol, pelo menos na fanfic.Espero que não achem chato,
o fato de que estamos a dois capítulos
sem interação dos principais, mesmo que
o foco seja eles, não quero que fique repetitivo.Não esqueçam de deixar a estrelinha
e nem de comentar, comentários são
importantíssimos, xero 🫶🏻
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ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟ
ФанфикGiovanna Echols se vê deixando sua vida para trás, quando é obrigada a mudar de estado por conta dos estudos. Só não contava que seu caminho iria se cruzar ao de um certo jogador de futebol, camisa dez do Flamengo. Egos gigantes, sentimentos indecif...