𝐗𝐗𝐈𝐈

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Alice voltou da casa de Chifuyu feliz da vida, ele havia a levado até em casa. Havia aprendido bastante, mas também aproveitou o tempo a sós com Chifuyu.

Ele realmente viciou em beija-la. Entretanto, ao chegar em casa, viu alguns papéis em cima da mesa da cozinha, que a chamou a atenção.

Se aproximando viu que eram papéis que falavam sobre apartamentos para alugar nos Estados Unidos.

𑁋 O quê? 𑁋 ela falou para si mesma pegando aqueles papéis.

Eram diversos papéis falando sobre apartamentos para alugar e sobre a nova filial da empresa de sua mãe que havia aberto nos Estados Unidos, em São Francisco.

𑁋 Alice? Já voltou? 𑁋 sua mãe apareceu ali e viu os papéis na mão da mais nova.

𑁋 Mãe.. o que é isso? Vamos nos mudar de novo?

𑁋 Era isso que eu queria conversar com você mais cedo.

𑁋 Isso que era o "nada demais"? 𑁋 viu sua mãe assentir 𑁋 Desde quando..?

𑁋 Quando te falei a primeira vez que havia a possibilidade de nos mudar, mas não era nada confirmado, aí essa semana.. recebi um outro contrato. Alice, é muito mais dinheiro do que recebo agora e também, um idioma mais fácil de entender, filha.

Alice ficou em silêncio, apenas olhando para sua mãe e para os papéis em sua mão. Sabia eu como na mudança do Brasil para o Japão, não poderia fazer nada, apenas aceitar.

Suspirou pesadamente colocando os papéis em cima da mesa novamente.

𑁋 Quando vamos?

𑁋 Dia quinze de janeiro, mês que vem. Olha, Alice, eu tentei permanecer aqui no Japão, mas.. nos Estados Unidos é mais dinheiro, entende? E creio que os Estados Unidos é melhor para nós duas.

𑁋 Tudo bem, mãe 𑁋 sorriu para ela 𑁋 Está tudo bem. Eu queria te falar que no ano novo vai ter um festival no templo aqui perto e o Chifuyu me chamou para ir, gostaria de perguntar se- 𑁋 sua mãe a interrompeu.

𑁋 Claro, pode ir 𑁋 sorriu 𑁋 Esse Chifuyu parece ser uma pessoa muito boa.

𑁋 Ele é.. 𑁋 deu um sorriso um pouco forçado para ela 𑁋 Bom.. vou indo dormir, amanhã tenho que revisar mais para as provas.

𑁋 Tudo bem, filha, tudo bem.

Alice foi para seu quarto e ao chegar lá fechou a porta, se sentando no chão contra a mesma.

Ela não esperava por aquilo, não esperava que elas teriam que se mudar de novo em menos de cinco meses.

Não queria aquilo. Por mais que não entendesse um pingo de japonês, não queria ir embora. Já havia se acostumado com o país.. com as pessoas, mas não havia nada que ela pudesse fazer.

Alice teria que se mudar sem questionar, já que não adiantava muito. Não contaria sobre aquilo para Chifuyu, não agora.

Eles haviam se confessado naquele dia, então não gostaria de "estragar" tudo.

˳ 𓂃ֺ ⌗ 🍙 ⌗ 𓂃ֺ ˳

Na manhã seguinte Alice acordou sem muita disposição para levantar, então ficou deitada por horas em sua cama enquanto mexia em seu celular.

Conversava com Chifuyu e lhe contou sobre a resposta positiva de sua mãe em lhe deixar passar o ano novo com ele e seus amigos.

A tentação de contar para ele sobre sua mudança foi grande, mas ela resistiu. Iria procurar um jeito de contar para ele o mais rápido possível, mas o Natal já estava se aproximando, então ela teria que pensar rápido.

Levantou quando sua mãe foi lhe chamar para almoçar, se levantando e indo comer.

Sua mãe notou que ela estava meio para baixo, mas não poderia fazer nada, então somente deu um tempo para ela processar tudo.

𑁋 Filha, comprei alguns sorvetes ontem a noite, estão no freezer. Tem um formato diferente, daquele desenho da gatinha que tinha um laço na orelha que você gostava.

𑁋 A Hello Kitty?

𑁋 Isso, acho que é essa mesmo. Tem diversos sabores, depois pegue um para experimentar.

𑁋 Tudo bem, depois eu pego 𑁋 continuou comendo.

𑁋 Notei que você aprendeu bem a usar os hashis para comer.

𑁋 Chifuyu me ensinou.

Disse e por fim terminou de almoçar, levando suas tigelas até a pia e logo indo até a geladeira, abrindo o freezer.

Pegou um dos sorvetes e foi até seu quarto, no dia seguinte teria prova e não queria tirar nota baixa.

Não estava tão disposta também para estudar, aquela notícia havia acabado com seu dia.

Resolveu sair um pouco de casa, colocou seus sapatos e saiu de casa. Começou a andar pelas ruas de Shibuya observando tudo, queria esfriar um pouco a cabeça.

Logo achou uma pequena praça, onde decidiu se sentar um pouco. Haviam diversas crianças brincando em conjunto, principalmente em uma pequena piscina de areia que havia ali.

Via que aquela mãe que mora em seu prédio, que tem um bebê, estava lá, brincando com o mesmo. Ela observava aquilo sorrindo...

... Continua.

𝐀𝐋𝐄́𝐌 𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐋𝐀𝐕𝐑𝐀𝐒; Chifuyu MatsunoOnde histórias criam vida. Descubra agora