𝐀𝐋𝐄́𝐌 𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐋𝐀𝐕𝐑𝐀𝐒; Chifuyu Matsuno

𝐗𝐗𝐈𝐗

Após alguns dias, Chifuyu fingia que já havia superado o fato de que Alice iria embora logo. E por "logo", quero dizer daqui dois dias.

Agora mais do que nunca, Alice estava grudada com Chifuyu, passando todas as horas do dia possíveis com ele. Eles chegaram até a faltar um dia na escola para poderem passear e se divertirem na rua.

Tiraram muitas fotos juntos, mas claro que a maioria eles estavam fazendo careta e rindo. Aquelas eram as melhores fotos. Alice estava pensando em revelar aquelas fotos quando chegasse no país norte americano.

A aliança que Chifuyu havia comprado para Alice não foi em vão, afinal, ela guardou a aliança junto com suas coisas. Era uma linda aliança de prata com um pequeno coração na mesma, além de ter as iniciais de ambos gravadas em seu interior.

Alice se desculpou com Chifuyu por tê-lo feito gastar um dinheiro que foi praticamente em vão, já que ela não ficaria no Japão por tanto tempo a mais.

Mas para ele, aquilo não foi um problema, já que foi algo que ele fez de coração.

Agora, deitado no tapete da sala e entediadas, a ideia de fazer um bolo passou na cabeça de Alice. Queria criar mais memórias boas com Chifuyu.

𑁋 Ei, Fuyu 𑁋 o chamou, o fazendo olha-la 𑁋 Vamos fazer um bolo?

𑁋 Agora? 𑁋 olhou para seu celular, vendo que era 15:39.

𑁋 Uhum, estou com tédio em ficar só deitada aqui 𑁋 se sentou 𑁋 Vamos?

Assentindo, Chifuyu se levantou rapidamente, estendendo a mão para Alice para ajudá-la a levantar. Já na cozinha, Alice seguiu a antiga receita que sua avó havia lhe passado, na qual ela se lembrava ainda.

• 3 ovos
• 2 colheres de manteiga
• 3 copos de farinha de trigo
• 1 copo e 1/2 de açúcar
• 1 e 1/2 copos de achocolatado
• 1 colher de fermento

𑁋 Pegue a forma para mim, Fuyu. Está no forno.

Enquanto Chifuyu a obedecia e pegava a forma, Alice procurava a batedeira, torcendo para que sua mãe não tivesse a empacotado ainda. Por sorte, ainda não.

Alice a pegou, passando uma água nela para tirar os poucos resquícios de sujeira que haviam nela.

Deixando-a de lado um pouco, untou a forma que Chifuyu havia lhe entregado com manteiga e farinha de trigo, deixando-a de lado também.

Puxando Chifuyu, fui entregando os ingredientes para que ele fizesse. Entregou os ovos primeiro, vendo que ele estava sendo delicado demais para tentar quebrar um ovo.

Alice, para fazer graça, pegou o ovo da mão dele e quebrou na própria testa. O ovo caiu dentro da batedeira com casca e tudo, fazendo Chifuyu arregalar os olhos enquanto via Alice gargalhar.

𑁋 Você é louca, Alice-chan 𑁋 entrou na brincadeira e passou a rir também.

𑁋 É assim que quebra um ovo 𑁋 continuou rindo 𑁋 Mas agora minha testa está doendo.

𑁋 Os brasileiros são.. meio doidos da cabeça, não? 𑁋 continuou rindo.

𑁋 Ei! Não xingue meu povo! 𑁋 apontou para ele 𑁋 Apenas fiz a primeira coisa que veio na cabeça.

𑁋 Pensamentos intrusivos.

𑁋 Exatamente! 𑁋 riu mais ainda.

Parando um pouco, entregou os ovos restante para ele, o vendo reproduzir sua ação e quebrar o ovo na própria testa.

Eles riram muito, mas a pior parte foi tirar as cascas que caíram na batedeira junto com a clara e a gema.

Em seguida, entregou o açúcar e o manteiga para ele, fazendo-o bater todos aqueles ingredientes de primeira, até que o gosto de ovo não estivesse mais perceptível.

Por último, entregou a farinha, o achocolatado e o leite para ele, vendo-o bater tudo junto enquanto ela ligava o forno, para pré aquecê-lo em 180°C.

Quando tudo já estava homogêneo, adicionou o fermento, batendo tudo também. Depois que despejaram toda a massa na forma e a colocaram no forno, eles aproveitaram para comer o restante da massa que ficou na batedeira.

Alice fazia isso desde que era uma criancinha praticamente, nunca abandonando esse hábito.

Chifuyu se ofereceu para lavar as louças, mas Alice quase não deixou, já que ficava roubando beijos dele a todo momento.

Chifuyu tentou ficar irritado com ela, mas era impossível, ele gostava dela demais para se irritar com qualquer coisa relacionado a ela.

E Alice se aproveitava disso, tentando tirar a paciência dele a todo momento.

Eles tinham tudo para dar certo, para ser o casal perfeito, mas, infelizmente, o destino gosta de pregar peças na gente às vezes.

Eles de fato sentiriam falta um do outro, isso ninguém poderia negar nunca.