POV: TAYLOR

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   Após 1 ano morando com minha mãe, seu marido conseguiu uma proposta de emprego muito boa em Lisboa.
Ela me perguntou se eu gostaria de ir ou ficar com o meu pai, mesmo todos sabendo que meu pai é um babaca, decidi ficar com ele, pois eu não estava preparada para enfrentar mais um processo de mudança drástica, além de estar começando tratamento psicologico graças a minha avó paterna, enfrentar a depressão e a ansiedade sozinha não seria fácil, por isso, decidi ficar, além de ter problemas em me virar sozinha sem ajuda, e bem, meu pai costuma nn ligar muito para mim, talvez isso me dê um impulso para começar a aprender a me virar sozinha em algumas questões.
     Assim que minha mãe foi para Lisboa, passei a morar com meu pai, não demorou muito para o próprio expôr seu lado narcisista, opressor e machista.
    Como se não bastasse me obrigar a fazer tudo sozinha dentro de casa, também tinha que ser intrometido, além de abrir a boca para dizer que não faço nada direito como se ele fizesse alguma coisa ou sequer soubesse como fazer. Não passa de uma hipócrita e isso ja diz o motivo de minha irmã mais velha ter ido embora da vida desse homem, contando com as mentiras que ele inventava com o nome dela e com de todos para conquistar mulheres e logo depois trai-las.
    Vale citar que, depois que comecei a morar com o meu pai, sempre que eu saia de casa, sentia alguém me observando, mas mesmo olhando ao redor eu não conseguia descobrir quem, comecei a pensar que era apenas o obsessor de merda do meu pai pregando peças, mas o curioso era a sensação de ser observado ficava mais forte quando eu saia de casa, isso aconte desde o dia em que uma garota estranha que morava do meu lado me salvou de ser mordido por um cachorro, estava tão escuro nesse dia que eu mal podia ver seu rosto, além de estar coberto pelos seus cabelos, como se tivesse corrido horrores para pegar o cachorro e por conta da agitação, seu cabelo bagunçou e escondeu toda a região dos seus olhos.
Passei a tomar certas atitudes que faziam com que ele se sentisse desafiado, não demorou muito para que ele tomasse alguma idiota imatura sobre isso. Fui colocada em um colégio católico, o desgraçado sabia que eu era pagã, e várias outras coisas que uma igreja abomina. Me descobri pansexual aos 14 anos e que sou gênero fluido, demirromântico. Logo depois, com apenas minha sexualidade sendo assumida, sem a minima vontade de ter feito e, agora, um colégio católico, local que, irônicamente, me sinto no inferno.


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