POV: MIA

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   Desde pequena fui muito cobrada pela minha mãe para ser perfeita. Ela é uma pessoa bem rígida e religiosa, e sempre me exigiu notas altas, bom comportamento, entre outras coisas que eram extremas e desnecessárias.

   Eu era obrigada a ir para a igreja com a minha mãe, lá fiz uma amizade com a Mari, que depois de um tempo passei a ter sentimentos e não demorei muito para me declarar. Sabia que era ruim levar um fora de alguém, sinceramente um não doíria menos comparado as suas palavras...

- VOCÊ NÃO PASSA DE UMA SUJA NOJENTA, UMA DOENTE DO CARALHO QUE DEVIA QUEIMAR NO INFERNO. SEUS PAIS TERIAM VERGONHA DE VOCÊ!- Disse Mari.

   Realmente, ouvir aquilo tudo não foi fácil. Não bastava apenas me magoar, ela também sentiu a necessidade de contar para minha mãe que, por sua vez, ficou extremamente irritada e decidiu me colocar em um colégio católico.

    Me sinto frustrada por sofrer esse preconceito pela minha própria mãe, é irônico o fato dela ter apoiado minha paixonite pelo garoto popular da minha antiga escola quando eu tinha apenas 11 anos, mas quando gostei de uma garota, ela decidiu fazer com que eu me sentisse totalmente sozinha, como se eu fosse prever que aos 14 anos me descobriria bi.

POV NARRAÇÃO:

    Mia Smith ficou desesperada, achou que iria ficar totalmente sozinha, quando Darcy, sua amiga de infância que tinha a mesma idade e que secretamente era apaixonada por ela, decidiu se juntar a Mia, com o objetivo de tirar as duas daquele lugar.

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