CAPÍTULO 12

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|| GUILHERME ALBUQUERQUE||

    — Eu aceito um suco. — Mayara responde. Acredito que para encerrar o assunto.

    Paulo está com um humor um tanto ácido. Não sei onde ele quer chegar, mas o que quer que esteja tentando fazer, espero que pare. Se continuar da forma que está, vai estragar a noite. Merda!

— Senhor Albuquerque, Nathália acabou de ser efetivada na empresa de vocês. É como um sonho para ela. — Marília falou, fazendo Nathália ficar sem graça.

— Por favor, me chamem de Guilherme. E eu tive uma reunião com a Nathália e seus colegas hoje. Mais uma vez parabéns Nathália. — Responde falou.

— Obrigada senhor... Guilherme.

— E então. Mayara disse que vocês vão se casar. — Alice fala para Nathália.

— Sim. Daqui a alguns meses! E é claro que já vou incluir vocês na lista! — Nathália respondeu.

— O que você faz, Felipe? — Henrique perguntou.

— Eu sou tenente do corpo de bombeiros. — Felipe respondeu.

— Mas quando nos conhecemos ele queria ser professor de inglês! — Mayara falou com um sorriso no rosto.

— É verdade May. E naquela época me lembro que você queria ser professora. — Ele respondeu também rindo.

— Vamos precisar de um professor de inglês particular daqui a uns anos para Cecília! — Alice disse rindo.

— Já podem contratar o Felipe! Ele é ótimo! — Mayara continuou falando sobre o cunhado.

   Eu posso estar errado, mas ninguém fala com essa empolgação do cunhado. Esses dois tem alguma relação fora a amizade de cunhado e cunhada. Os dois já falaram em cinco minutos mais do que eu já falei no jantar inteiro! E esse sorrisinho quando fala dele? Espero estar enganado.

— Alice, se me permite dizer, você é idêntica a sua mãe, tão linda quanto! Não a conheço pessoalmente, mas, quem nunca viu uma foto de Sophia Albuquerque não é? — Marília falou sorrindo.

— Obrigada Marília. — Minha irmã respondeu.

— E por falar na senhora Albuquerque. Como vai seu pai, Guilherme? — Paulo perguntou um com um ar de deboche.

— Vai muito bem.

— Tem certeza? Como conseguiria com todos os escândalos envolvendo o nome dele. — Não acredito que ele está se atrevendo a falar do meu pai!

— Alice, que tal pedir para servirem o jantar? — Lucas sugeriu a Alice. Com toda certeza para fugir do assunto.

— Claro! Rosa, por favor, podem servir.

— Sabe, eu acho que eu não pude me apresentar direito pra vocês. — Paulo bebeu o resto do whisky que estava em seu copo. — Além de pai da Mayara e da Nathalia, eu sou um delegado de polícia federal.

— A Mayara já tinha nos contado senhor Ferreira. — Henrique responde.

— Tinha? Ela mencionou que eu sou o responsável pela investigação da família de vocês também? — Automaticamente olho para Mayara, que me olha sem entender. Como eu não sabia dessa merda!?

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