5° Cap.

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Acordei no meio da madrugada ao ouvir um som estranho, ia descer da cama, quando senti que  meu pé não encontrou a escada e eu cai do 3° andar da cama!

—Aí...

Com esse estouro, não sei como Yuna e Yoo-Na não acordaram, me levantei do chão e fui andando até o andar de baixo, estava tudo escuro, olhei para uma janela e vi a sombra de uma pessoa passando, estava encapusado, ouvi o som da porta principal abrir, corri para a cozinha e tentei pegar algo, mas senti alguém me segurar por trás e tapar minha boca com a mão, e me segurava abraçando minha cintura

—Oi...

Era Reyn, estava respirando com pressa

—Calma... Só quero algo seu... Quem sabe  eu poupe você se você transar comigo
—Nunca!

Ele tapa minha boca com mais força, e com a outra ele tenta tirar minha parte de cima do pijama.

—Me solta!

Fazia esforço para não gritar para não acordar minhas amigas, segurei seu braço e enquanto ele tentava tirar minha camisa

Quando me soltei, o vi com uma faca na mão, ele ia acertar em mim na barriga, mas segurei a lâmina com minhas mãos, enquanto ouvia o sangue escorrer e cair no chão, o chutei na barriga onde ele caiu no chão, sai correndo e sai da casa de Yoo-Na.

Corri pela chuva e parei em um beco, e me escorei na parede e me abaixei, enquanto coloquei minha mão no meu pijama, estava com sono enquanto estava com frio e machucada, me levantei e tentei andar, até que vi uma pessoa andando na rua

—Moço! Socorro me ajuda!

Corri em sua direção, e quando me aproximei vi que era Yeonjun

—O que você está fazendo andando nessa rua de madrugada?
—Geralmente faço grandes caminhadas de manhã para manter a forma.-ele olhou para mim, de cima a baixo, e viu meu pijama todo sangrado
—O que aconteceu?!
—O Reyn invadiu a casa de Yoo-Na e...
E oque Ji-Mi!?
—E...

Estava fraca, perdi sangue e ainda estava com muito frio

—Vem vou te levar até minha casa...
—E minhas amigas... Devem estar em perigo...
—Reyn não as atacaria se amasse Yuna certo?
—Como sabe disso?
—Já o ouvi conversando sobre isso. Vem...

Ele segurava meus ombros enquanto estava do meu lado, Andamos até seu carro, quando entramos, o carro estava quentinho, olhei para a minha mão, onde o sangramento estava pouco, ele pegou um pano e colocou na minha mão, fiz uma careta, enquanto ele pressionava  de leve, logo parou de sangrar e ele fez um curativo em minha mão.

—Não tem medo de morrer?-ele jogou a cabeça no seu banco onde ele estava sentado e olhou para mim
—Não, sinceramente não. Só tenho medo que ninguém sinta minha falta.

Olhei para a janela, e vi o sol

—Nossa! Olha a hora!

Ele se assustou quando falei *nossa, e fui sair do carro

—Tchauzinho!
—Tome cuidado.
—Claro

Sai correndo do carro, e acenei para ele de longe, entrei na casa e vi que não tinha ninguém

"Como alguém é tão irresponsável de deixar a porta da própria casa aberta?"-pensei

Tranquei a porta e liguei a luz, o o tanto de sangue que tinha! Limpei tudo e joguei o pano fora, levei um pequeno susto quando ouvi Yuna descer as escadas, liguei o fogo, peguei a espátula, a panela e ovos, bem rápido, e liguei o fogo, e fingi fazer ovos mechidos, sendo que a panela mal esquentou.

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