14° Cap.

7 1 0
                                    

Acordei com dor de cabeça, me levantei e fui tomar banho, quando sai fui fazer o cabelo e fazer uma maquiagem simples. Vesti meu uniforme e peguei minhas coisas. Sai de casa e fui andando até a casa de Yuna.

—Hoje eu não tô bem.
—O que ouve dessa vez?
—Dor de cabeça.
—Vixe! Logo hoje.
—O que tem hoje?
—Palestra sobre uma relação sem brigas ou violência.
—Isso!? Já era! Não nos damos nada bem! É impossível falar sobre isso!
—Você tá sem opções amiga.
—Porque!? Porque!? Porque!? Porque!?
—Fica assim não, se não seu cabelo começa a cair ou ficar branco.
—Oque isso importa!?
—Falei para não se irritar! Calma, que tal quando a escola acabar irmos para o Starbucks?
—Não é uma ideia ruim.
—Falei! Isso vai te deixar bem melhor.
—Eu estou a perto de explodir.
—fica assim não.
—Como você quer que eu fique Yuna!?
—SO PEÇO CALMA! Ji-Mi, essa não é você! A sua raiva te deixa muito diferente.
—Nossa. Não sabia.
—Falei, você fica ignorante, enjoada, chata, mimada e irritada o tempo inteiro.
—Você está certa, me desculpa.
—Sem problema.
—Oie!-Yoo-Na veio até agente.—Oque está rolando? Vixe a Ji-Mi está com dor de cabeça?
—É.
—Vixe... Logo hoje...
—É... Falta pouco para algum momento a Ji-Mi surtar.
—Falta mesmo.
—Falei.
—Nossa.
—Quando a aula acabar agente pode ir no Starbucks. Vamos ver se essa fera se acalma.
—Eu estou ouvindo tá?
—Eu sei criatura.
—Vamos se não vamos nos atrasar.

Fomos andando até chegar na escola. Entrei na sala e logo vi Jin-moo conversando com seus amigos.

—Aí que dor de cabeça...-falei colocando dois dedos, perto dos olhos, enquanto ia até minha mesa.
Me sentei enquanto olhava o celular, desliguei e fui arrumar minha sapatilha.

"Porque hoje? AHHHHH mas que... Não surta, não surta, não surta. NÃO SURTA!"-pensei

—Ji-Mi.-chamou-me o professor

Me assustei e bati a cabeça na mesa.

—Aqui!

Depois de um tempo todos os alunos foram chamados para irem para o pátio principal da escola, e começaram a se organizar para fazer as apresentações.

—Eu não queria fazer essa palestra hoje.
—Pior é que vai vir pessoas importantes para a escola hoje. Para avaliar as opiniões do futuro da Coreia.
—Me poupe! É sério?
—Infelizmente.

Todos se organizaram enquanto os pessoais do governo avaliavam cada um. Chegou até agente.

—O projeto de relação sem violência seria. Uma relação boa e respeitosa...-olhei para Jin-moo, dando uma indireta—Com seu...
—Mentira...
—Se é mentira vem falar aqui no microfone!
—Tenho cara de que quero falar nessa coisa?
—Me desculpe! O garotinho de 6 anos, mimado!
—Eu não sou mimado, e você tem que tomar mais conta da sua boca! Você mente de mais.
—O que você quer que eu fale? Fale que agente se odeia? Que brigamos o tempo inteiro?
—No caso sim!
—Venha me poupar! Abre essa boca aí também. Meu deus, você também tem uma boca muito suja tá?
—Tenho, olha a sua.
—Não foi eu quem falou caralho várias vezes.
—Lógico. Não tinha escolha nenhuma em falar uma palavra mais respeitosa para uma pessoa como você!
—Tá dizendo que eu...
—Exatamente!
—Você me respeita!
—Tá! Vou te respeitar o caralho!

Bati o microfone na mesa e apontei para ele.

—Você podia ficar um dia sem abrir a MERDA DESSA SUA BOCA!? Seria o melhor para todo mundo!
—Olha quem fala. Essa sua boca está muito sujinha hoje não?
—A minha boca está suja? Não! A sua está mais suja que asfalto!
—Você fala direito tá?

Ele segurou meu braço.

—Você solta meu braço!
—E se eu não soltar?
—Você solta!

Puxei meu braço onde ele soltou, o dei um tapa em seu rosto.

.

.

.

—Bem... Ji-Mi você gritou com o Jin-moo, brigou, bateu. E tudo isso na frente do RSDQVS-(Respeito a Sociedade em Que Vivemos)
—Exatamente diretora Jimy.
—E você Jin-moo, você a xingou, não quis a soltar, e quase a agrediu.
—Exatamente.
—Sinceramente... Vocês dois são um caso perdido. Nunca tive problema com alunos como vocês.
—Olha a culpa não é minha! Se ele! Falou na frente de todos que oque eu estava falando era mentira.
—E não era?
—Você não começa! Não me faça bater na sua cara novamente.
—Tenta! Tenta me bater novamente!
—Você! Não brinca! Não brinca!
—Ata, então não tem coragem?-me virei em sua direção, onde ele me olhava com um olhar de Dúvido!
—Duvida! Duvida! Para você não ver oque eu fasso com essa sua cara.
—Tenta! Você não tem coragem, sabe bem disso.
—Você não me desafia!
—Não estou te desafiando, estou afirmando que você não me bateria novamente.
—Duvida!? Duvida!?
—Chega vocês dois. Sabe uma ideia incrível que tive? Quero muito, muito vê-los dançarem valsa juntos!

 Sabe uma ideia incrível que tive? Quero muito, muito vê-los dançarem valsa juntos!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Oque!?
—Era só oque me faltava! Mas que droga.
—Eu não vou dançar valsa com essa Inútil.
—Você limpa essa boca!
—Limpa essa sua cabecinha de merda e pensa em suas atitudes.
—Olha quem fala! Querido! Eu vou ser OBRIGADA a dançar valsa! Uma dança maravilhosa com você sua fruta azeda!
—Eu sou uma fruta azeda? Você age como se não fosse um veneno vencido!
—Am. Pensa em sua arrogância, dançar uma dança maravilhosa um uma pessoa arrogante. Essa é nova.
—Ridículo.
—Patético.
—Olha, esse é o único jeito, não posso expulsá-los, são alunos excelentes... um no basquete, e a outra na inteligência.
—Como se inteligência fosse algo útil.
—Claro que é útil. Diferente de você.
—Tá querendo dizer que sou burro?
—Exatamente! Nossa! Parabéns por essa capacidade de inteligência sabia?
—Olha quem fala, uma anã jogar basquete. Essa é nova.
—Tá se referindo ao meu tamanho?
—Não percebeu o garota inteligente!
—Você para! Dessas brincadeiras!
—Eu estou brincando? A verdade não é o que gosta de ouvir?
—Quem disse isso? A, meu Deus, que paciência para aturar essa criança de 19 anos!
—Você não me chama de criança.
—Quer que eu o chama de Crianção ou criancinha? Qual você prefere?
—Que tal começarmos por você? Vamos te chamar de anã ou de grão de areia!
—Você é só um dos!...
—Tá! Chega! Vocês dois! Chega de brigas. Vamos se retirem da minha sala.

Saímos de sua sala, e fomos para a sala de aula, o sinal tocou e depois de um tempo fomos embora.

—Vamos no Starbucks?
—Não vou.
—Oque a diretora disse dessa vez?
—Eu! E o Jin-moo seremos parceiros no baile de outono!
—Nossa...
—Eu esperei tanto que algum garoto me chamasse! O Yeonjun! Meu sonho! Era dançar valsa com ele. Mas não! Meu último baile de escola! Vai ser desperdiçado com o Jin-moo! Da para acreditar!
—Queria mesmo um baile perfeito.
—Quem não Yoo-Na, quem não.
—Mas vai com calma Ji-Mi, não será o fim do mundo, você dançar valsa com o Jin-moo.
—Claro que será o fim do mundo!
—Quem sabe até lá vocês se entendem melhor e possam ter um momento romântico no baile.
—Oque você disse Yuna? Romântico? Nos entendermos? NUNCA!
—Tá Ji-Mi, não aja como se isso fosse te matar.
—Mas vai me matar!
—Deixa de ser dramática. Criatura! É só um baile. Geralmente as pessoas que se odeiam são as que sempre se apaixonam.
—Como o amor decepciona...

Yuna me abraçou.

—Sei que vai ser difícil.
—Você não entende...-comecei a chorar—Você vai dançar com o garoto que gosta... vai ser perfeito para você. Já para mim, um sonho que nunca vai ser capaz de se realizar.

ANGELOnde histórias criam vida. Descubra agora