27° Cap.

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Acordei ao ouvir um grande trovão. Me levantei da cama e ouvi uma menina chamar o nome papai.

—Aí... Papai!

Me levantei da cama e corri em direção ao quarto da menina, olhei para o lado e vi Yeonjun.

—O que foi filha... Aí meu deus olha seu braço...-peguei no braço e viu que havia dois furos.
—Filha oque foi?
—Eu não sei mamãe
—Amor, você fechou a janela?

"O Yeonjun é meu marido!? Tivemos uma filha!?"-pensei

—Deixei a janela aberta.

O chão começou a estremecer e se abriu uma grande cratera.

—Segura o meu braço!-peguei a menina em meus braços e corri, mas no meio do caminho cai, e a soltei.—Corra! Rápido! Saia dessa casa! O mais rápido e va para a casa da vizinha!

Algo segurou em minha perna, e me puxou para um abismo profundo, ao bater no chão minha consciência estava toda escura e eu não conseguia pensar em nada. Ao acordar, estava em um lugar apertado, e estava tudo escuro, ao andar por alguns minutos, parei em frente a um local totalmente acabado, parecia restos de casas depois de uma guerra. Olhei em volta e não vi nada. Enquanto andava por destroços e vários esqueletos.

—Mas oque aconteceu aqui?

Subi um pequeno local, e olhei em volta

—Não pode ser...

Estava em meio a caçada as bruxas dos anos de 1966. E olhei em volta.

—Ela é a bruxa! Peguem-a! E levem para a fogueira!

"Eu bruxa!?"-pensei correndo até dentro de uma floresta.

Corria enquanto batia o rosto em diversos galhos secos e mortos, o chão estava com lama e eu estava com um vestido logo, preto, me pergunto como que eu estava vestindo isso na hora de dormir!? Corri em meio ao nada, e cai de um pequeno barranco, me levantei e entrei em um lago.

—Rápido peguem-a!

Corri mas a pressão da água não ajudava. Olhei em volta e vi a lua vermelha como sangue, tentei correr mas eles conseguiram me segurar.

—Me soltem! Eu exigo que me soltem agora mesmo!
—Calada ou bruxa! Agora você vai ver o que merece...

Eles me arrastaram até uma aldeia, onde haviam várias pessoas com tochas, pega folha e enchadas

—Bruxa! Bruxa! Bruxa!

Ele me amarraram em um tronco, com feno em volta.

—Bruxas merecem morrer!

Uma das pessoas jogou a tocha no feno onde pegou fogo de vez, não parava de gritar.

—Parem! Eu não sou uma bruxa! Eu sou inocente! Só fiz isso para salvar minha filha!
—A quem você engana bruxa!

Todos riram.

—Ma... Mamãe...
—Lina! Não se aproxime! Você pode se machucar!
—Peguem a garota!
—Não encostem na minha filha!

Nesse momento vi aquele pessoal, segurar minha filha e cortar o seu pescoço com uma espada... Meu coração se quebrou em mil pedaços, e uma grande raiva, saiu de meu corpo, com que fizesse o fogo se apagar, e eu consegui me soltar, e corri em direção ao corpo de Lina, peguei seu corpinho e abracei, olhei em volta e me posicionei. Onde matei metade da sessões que estavam lá.

—Matem-a! Rápido!
—Não encostem em mim!

Bem na hora em que eu iria matar todos acordei, ao cair no chão. Refleti um pouco e senti, aquilo foi um pesadelo...

—Yoo-Na... Você está acordada? Yoo-Na?

A ouvi roncar, me levantei do chão e fui ao banheiro, lavei meu rosto e voltei para a cama.

—Estou tendo muitos pesadelos...

Acabei caindo no sono.

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