Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
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Ele me pediu em casamento?
A pergunta ressoa pelos meus ouvidos e a ficha não cai. Porque ele me pediu isso? Foi só um beijo, algo tão trivial e sem significado, pelo menos para mim. Me encontro sem saída, então decido fazer a primeira coisa que me vem à cabeça.
— Aceita? — ele volta a dizer.
Sabe quando uma dama finge desmaiar para tentar algo a mais com o cavalheiro em questão? Pois, vos lhe digo, ou melhor... demonstro.
Faço as minhas pálpebras tremerem e logo depois fecho os meus olhos por completo, sendo assim desmancho o meu corpo e caio. Mas, sinto mãos nos meus braços e depois sinto-me no ar, com as costas e as pernas suspensas por braços.
— Socorro! Carolina desmaiou! — o ruivo grita alto.
Ouço passos rápidos se aproximando de nós.
— O que aconteceu com a minha filha? — papai diz assustado.
— Carolina? — agora a voz da minha mãe surge.
Sigo a fingir o meu desmaio, mantenho o meu corpo mole e os olhos tranquilos e pacíficos.
— Estávamos... conversando. — Stuart não sabe fingir — E, do nada ela desmaiou.
— Hum. — papai solta descrente — Me dê ela aqui!
Sou puxada para os braços de papai e ali me sinto acolhida. Sei que o que pedi foi ousado, mas, Stuart concordou em não elevar o que temos por conta do meu pedido e depois me pediu em casamento.
Ele me pediu em casamento?!
Pelos céus!
Minha mente me permite por um instante em pensar um palavrão terrível: inferno!
— Vou leva-la para o quarto dela, com licença. — papai começa a me levar, mas para abruptamente — Chamem um médico!
E, então prossegue a caminhar. Até que sinto o meu corpo sobre uma superfície lisa e macia, presumo que sejam dos lençóis finos, prossigo com os olhos fechados.
