Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
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— Qual a finalidade que vocês precisam para as ervas? Tenho algumas misturas que faram adoecer, outras debilitar e a melhor que é matar.
— Me casei recentemente, foi um casamento às pressas, mas o meu marido se tornou algo que eu não esperava. — até aqui eu não estarei mentindo, mas o que eu irei falar a partir daqui é outra história — Se tornou agressivo, rude e até ameaça me bater!
— Que lástima! Então, quer dar um fim ao seu sofrimento?
— Sim! Minha mãe veio me visitar e achou uma ousadia tal tratamento! A criada pessoal de mamãe comentou que você ajudava nesses casos.
— Talvez eu possa. A julgar pelas as suas vestes, talvez não consigam cobrir pelos gastos do meu trabalho.
— Colocamos as nossas roupas mais simplórias para não chamarmos atenção. Vir aqui não é algo que desejamos que os outros saibam.
Ela nos olha com desconfiança, mas assente.
— Se vocês têm cadéns, não vejo problema.
— O que significa isso?
— Dinheiro. Acabo me esquecendo que vocês são gadje e fico falando em romani.
Faço menção de abrir a boca para perguntar essa outra tradução, mas a cigana lê os meus pensamentos.
— E, antes que pergunte, gadje significa quem não é cigano. E, romani é a língua que falamos. — ela esclarece ao passo que se levanta e começa a mexer em uma estante cheia de vidros com ervas, poções, óleos e outras coisas mais.
Só agora observo o local com melhor definição. É tão colorido e alegre quanto ao lado de fora, há algumas almofadas bordadas ao chão, uma pequena mesa de centro com um bule de chá e alguns biscoitos na volta.
— Você irá comprar o veneno dela? — Ariela sussurra no meu ouvido.
— Apenas concorde comigo em tudo. — sussurro de volta e ela assente.
A mulher enfim volta a se assentar na mesa e traz consigo alguns dos vidros da estante e os coloca alinhados sobre a mesa.
— Tenho várias opções, dentre elas está a Erva-de-São-Cristóvão. É encontrada no seu local nativo, no leste da América do Norte, o fruto dela é semelhante a um olho e esse fruto é extremamente venenoso, pois possui uma toxina mortal.
