Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
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— Sra. Jones, há uma cigana no final da floresta. Ela extrai várias ervas perigosas e faz misturas, logo após as vende por preços exorbitantes.
— Ervas que podem ser consideradas venenos?
— Isso, Sra. Jones. Mas isso não é o pior...
— E o que é?!
— Dizem que principalmente as mulheres recém-casadas que não aceitam o casamento com os homens que foram escolhidos vão até essa mulher e compram as suas essências. Servem essas misturas tanto no meio de comidas quanto de bebidas, tudo aos poucos para parecer uma doença e depois exageram na dose e causam a morte do indivíduo.
— Pelos céus! Quanta maldade! Mas, Alexander não estava tendo sintomas até aquele dia, certo? — questiono, pensativa.
— Não que ele dissesse. Creio que ele estava escondendo essas informações da senhora, algumas vezes eu o notava aéreo em meio as conversas, isso era um pouco estranho.
— Está correta novamente. Alex está sempre prestando atenção em tudo e agora está esquecendo coisas básicas.
— Como deve saber, os ciganos não permanecem no mesmo local por muito tempo, mas essa mulher sim. Ela não é famosa, apenas algumas pessoas a conhecem por baixo dos panos.
— Qual o nome dela?
— Carmela Kitsch.
— Ela aceita dinheiro em troca de favores?
— Sim. — a governanta diz apressadamente, mas logo me olha de um jeito desconfiado — O que pretende?
— A senhora deve saber onde ela vive, portanto, me levará até ela. Se Britney estiver envolvida, esfolarei o rosto dela nas pedras do jardim!
— Eu acho arriscado, mas a levarei sim.
— Então, boa noite! Irei me deitar. Prepare-se, sairemos amanhã cedo antes que todos acordem.
— Estarei a postos.
Me despeço dela e vou para o meu quarto que divido com Alexander. Ele já está deitado, seu tronco está nu e a sua parte debaixo está coberta apenas por um calção leve e azulado. Seu braço está dobrado atrás da cabeça, ele sorri ao me ver e eu quase me derreto novamente.
