Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
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Carolina
Detestei a fala daqueles cavalheiros, foi insensível e de muito mal tom. Não compreendi o porquê Alexander me fitou daquela maneira séria, logo depois anunciou que o espetáculo tinha chegado ao fim.
Fiquei encarando os homens que disseram aquilo dele, eles sim, são vergonhosos.
— Homens tolos. — Stuart sussurra.
Eu assinto levemente com a cabeça.
— Carolina. — a voz da minha mãe ecoa pelos meus ouvidos e eu fico tensa — Controle seus modos, aqueles homens estão corretos, então pare de olha-los como se estivessem.
Assinto sem conseguir esboçar reação, então ela pede licença para Stuart e me segura pela mão e me arrasta para longe.
— Para onde está me levando?
— Aos seus aposentos. — engulo em seco.
Ela segue a me puxar, mas o anuncio do almoço é feito.
— A almoço será servido neste instante, peço que se aproximem e degustem da comida.
— Gertrudes! Carolina! Venham. — papai surge sorrindo e eu suspiro aliviada.
Ele observa a mão da minha mãe agarrada ao meu pulso com força e arqueia a sobrancelha.
— Algum problema?
— De maneira alguma, querido. — a voz da minha mãe soa doce dessa vez.
— Tem certeza?
— Obviamente. Certo, Carolina? — ela me fita questionadora.
— Sim, papai. — ele assente, mas parece desconfiado.
Puxo o meu pulso do aperto dela e vou para o lado do papai para irmos ao nosso lugar mesa retangular. Ela segue a me olhar de maneira irritada, mas nada diz.
Assentamos em nossos respectivos lugares, o prato de entrada é servido: sopa ao molho branco, com carne moída. Dou uma colherada e isso abre meus instintos, estou morrendo de fome.
