Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
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A minha mãe baixa voz em um sussurro e logo se virá para nós, dando as costas a sua fiel escudeira. Um silêncio consome o ar quando a criada se vai pela estrada de chão. Fito os passos da criada, constato que um dos meus traumas está indo embora e isso me faz ter a vontade de chorar pela emoção de um peso a menos sobre os ombros.
Direciono o meu olhar para o meu marido, sua atenção está voltada para a mulher que caminha pela a estrada. O seu punho estão cerrado e eu firmo o aperto da minha mão na sua para acalma-lo e ele baixa a cabeça para me encarar. Nossos olhares se encontram em uma promessa secreta de que sempre estaremos juntos.
Algumas vozes são ouvidas e nós saímos do transe. Então resolvo questionar algo que está martelando na minha cabeça desde que a minha família chegou.
— Você os convidou também, querido? — indago para Alex.
— Não. Eu queria ter tido a ideia, mas acabei me esquecendo. — seu tom é inocente.
Papai então tosse levemente e nós dois o fitamos com a devida atenção.
— A sua mãe que deu a ideia. Disse que estava morrendo de saudades de você e nós três resolvemos vir. Não gostou da nossa surpresa? — papai questiona visivelmente inseguro.
— Claro que gostei! — me aproximo dele e o abraço — Eu estava sentindo tanto a sua falta, o senhor não é nem capaz de imaginar o quanto!
— Faço ideia sim! Eu estava sentindo tanta saudade da minha caçulinha!
Aproveito alguns minutos a mais do abraço confortante dele, então avisto Michael que está cumprimentando Alex. Saio dos braços do meu pai e vou ao encontro do meu irmão que me recebe de braços abertos. Seu abraço é cheio de saudade, mesmo que ele já tenha retornado há mais de um mês, ainda sim, não passamos muito tempo juntos.
— Estou tão feliz por você ter vindo! Não faz ideia da falta que você estava me fazendo e agora poderei te mostrar a minha casa!
— Estou ansioso para conhecer!
— Então, vamos entrar! — o meu marido diz e nós assentimos.
Volto a me aproximar de Alexander e seguro o seu braço. Todos voltamos para dentro e eu aviso para as criadas que joguem toda a comida fora e em um lugar seguro, pois pode haver a possibilidade de ter veneno. Para a nossa surpresa uma outra carruagem chega na nossa residência.
