Capítulo 11: uma dama inocente.

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Carolina

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Carolina

Londres, maio de 1842.

Um mês depois.

— Alise seu vestido, Carolina. — mamãe me avisa.

Estou esperando a visita de Stuart para o chá da tarde. Durante esse mês que passou nos aproximamos cada vez mais, ele é uma ótima companhia.

Estou criando coragem para algo, mas o nervosismo domina meu ser.

— Mamãe?

— O que quer?

— Vou rapidamente à toalete, volto em um instante.

— Você com as suas manias! Vá, rápido.

Me levanto como uma verdadeira dama e prossigo a caminhar em passos lentos. Saio da sala de visitas e quando sei que estou longe dos olhos da minha mãe, ouso andar rapidamente.

Ao contrário do que disse a ela, vou ao quarto do meu irmão. Talvez, ele chegue esta semana e depois não conseguirei acesso livre aos aposentos dele.

Fico de frente para a porta. Antes de abri-la, olho para todos o os lados para ter certeza que estou sozinha. Giro a maçaneta e adentro o quarto.

O cômodo possui uma cama central com um dossel amadeirado. Ao lado dela tem uma mesinha para pôr objetos pequenos, perto da porta que leva para o quarto de banho tem um armário com objetos pessoais. As paredes são revestidas por tons de azul e tudo está na mais perfeita ordem.

Mamãe não permite que o quarto do meu irmão fique desorganizado, ela diz que ele é o seu filho favorito. Quando ele ainda estava aqui, ela lhe dava tamanha atenção em excesso.

Eu tinha ciúme da relação deles, queria aquela atenção para mim e o cuidado.

Doce inocência.

Quando ele teve de ir para Oxford, descobri que o meu maior sonho, era também o meu pior pesadelo.

Mamãe voltou toda aquela atenção para mim, mas, não da forma carinhosa como era com Michael.

Acaso um dia o meu pai teve de viajar, ficamos somente ela e eu. Era uma noite tempestuosa, durante o dia passei brincando com a filha de uma das criadas. Eu nunca tive amigas, e foi tão bom passar o dia com ela.

Fascínio De Um Americano (Série Destinados Ao Para Sempre)Onde histórias criam vida. Descubra agora