Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
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Quase um mês passou, estou conhecendo aos poucos a propriedade que me deixa cada vez mais encantada. Todas as tardes caminho um pouco pelos arredores, eu gosto tanto e me distrai de pensar nele.
Eu já teria conhecido quase toda a propriedade, mas as minhas regras demoraram a vir e só desceram 10 dias depois daquela manhã. Senti tanta cólica que mal sai dos meus aposentos, além de tudo, tive muita enxaqueca. Detesto estar nesses dias, é horrível.
Estamos na metade do outono, por sorte hoje o dia nasceu ensolarado. Outubro está se mostrando um mês caótico, alguns dias são tão lindos e ensolarados e outros são tempestuosos, morro de medo das noites chuvosas. A água bate contra a minha janela e eu mal durmo, pelo menos hoje está quente e sem indícios de uma nova tempestade.
Calço as minhas botinas para passear um pouco pela propriedade agora a tarde, coloquei um vestido alaranjado com as mangas compridas. Estou pronta para sair, mas me recordo de pegar o meu chapéu, então o ponho sobre a minha cabeça.
Saio dos meus aposentos rumo ao lado de fora, caminho tranquilamente enquanto absorvo a luz do dia. Quando alcanço a parte externa o sol abraça o meu rosto e eu sorrio instintivamente com isso.
Observo as flores, as árvores e os arbustos, ainda não tinha conseguido observar essa parte de trás da casa. Me arrependo de não ter vindo aqui antes, é tão bonito.
Pela lateral vejo os estábulos, os cavalos em suas baias parecem estar bem cuidados. Prossigo a caminhar, vejo um trilho de pedras que se estende por um campo de lírios e se liga a uma pequena floresta.
Prossigo por este caminho e os meus pensamentos são levados para Alexander.
— Porque, Alexander? Foi sem se despedir e, para piorar tudo ainda enviou mais uma carta para a Sra. Evans e mais uma vez não mencionou o meu nome, por quê?
Adentro pela floresta e prossigo sem rumo pelo caminho coberto por folhagens e musgo. As árvores são tão altas, a maior parte possui folhas amareladas.
— Eu estava lutando contra os meus medos para confiar em você e quando menos esperei, depois daquela noite maravilhosa, você me abandonou.
Ainda sou burra o suficiente para estar entre os suspiros ao me recordar daquela noite, da sua preocupação e do prazer que causou no meu corpo.
