Londres, agosto de 1841.
━ Agora o gato comeu a sua língua.
━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua imoralidade, cavalheiro.
Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglaterra...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Londres, agosto de 1841.
— Está gostando dos aperitivos? — Katherine me questiona.
— Estão deliciosos. —sorrio — E quem se atrever a dizer o oposto que se exploda.
— Só você mesmo, Alex. — ela gargalha um pouco alto e algumas pessoas fitam a anfitriã do evento com desdém — Algo os incomoda, senhores? — Kate os questiona com afronta.
— De maneira alguma, duquesa. — ironia escapa dos lábios de um dos homens.
Ian se aproxima de nós sorrindo, acena em cumprimento para mim e atrela um beijo amoroso na minha amiga.
— Querida, vamos abrir a pista de dança?
— Claro, assine meu cartão de danças. — ouço ela sussurrar nos ouvidos de Ian.
— Perdoe-me pela minha indelicadeza, farei isso o quanto antes. — ele sorri apaixonado.
Katherine alcança seu pulso que contém o cartão de danças para ele, Ian o segura com carinho e a sua mão livre vai a um dos seus bolsos e de lá é retirada uma caneta modernizada. Ele assina o papel preso ao pulso de sua esposa e ambos sorriem felizes.
— E você dançará com quem, Alexander? — Ian diz e eu dou de ombros.
— Ainda não sei, mas providenciarei uma parceira para valsar, pode se assegurar disso.
— Estou animada para ver. — Katherine diz e logo o casal de vai para o centro do salão.
Devo assumir, gosto das festividades referentes a nobreza. Principalmente por que poderei vê-la, eu averei aqui no baile da apresentação de Christian a sociedade londrina.
Ian insistiu para que essa festividade ocorresse, mesmo que Chris estivesse relutante a isso.
Um dos criados passa e me oferece uma taça de champagne que eu aceito com prontidão. Levo a taça aos meus lábios e passo a fitar toda extensão do salão.
Meus olhos a fitam a dançar com um cavalheiro de posses, um súbito ciúme se apossa de mim, mas trato de tentar extingui-lo.
Há alguns meses a vi debutar perante a sociedade londrina e me vi fascinado por ela, mesmo não tendo trocado nem sequer um cumprimento, ainda sim, senti algo diferente. Mas quero reformular esse detalhe e de hoje não passará, quando sei o que quero, eu vou lá e realizo.