1|need me?

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Notas da autora☆
Olá leitores, queria deixar um recado, sintam-se livres pra imaginarem os personagens nas pessoas que quiserem muitos eu escolhi por achar o nome legal e não quero que se prendam a isso e sim a personalidade, bem não é a primeira fanfic que eu escrevo mas espero que seja a primeira que eu termine kkk, brincadeiras a parte vou tentar postar religiosamente aos finais de semana (sex, sab e dom). As pessoas sensíveis história possuí gatilhos. Enfim espero que se divirtam lendo como me diverti escrevendo, o feedback de vocês vai ser importante então é isso preparem os corações, uma pipoca e talvez um calmante e aproveitem. <3

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Meu nome é Gun. Não mais Atthaphan desde que me casei, com aquele idiota que tá me encarando do outro lado da piscina, Jumpol meu querido marido, bebendo um copo de suco de laranja ainda com o terno amarrotado de ontem a noite. Ele acha que não reparei que ele misturou o suco com uísque que ele esconde no seu terno.
No momento eu estou limpando a piscina da nossa casa, bem, minha casa, aquela que ele comprou pra mim assim que nos casamos escolheu ela justamente por causa da piscina que o lembrava a piscina da sacada do seu apartamento de quando ainda não éramos um casal, agora alguns anos depois uso unicamente o mesmo shorts do dia que nos conhecemos, no Paraíso. Não literalmente, era a boate em que minha irmã mais velha era gerente e eu fazia um dinheiro extra às vezes, mas não do jeito convencional como num trabalho.


Flashback on

Eu, Dunk e Tay entramos no Paraíso, acabo de sair da festa a fantasia de um universitário popular, não só da festa mas do seu quarto.

- Eu não acredito que você o beijou, o namorado dele vai literalmente te matar!- Tay resmunga enquanto sentamos na bancada do bar.

- Beijou? Tay não seja tão inocente.- Dunk ri e se apronta a pedir mais bebida.

- Não posso evitar se todos os olhos estão em mim, mamãe costumava dizer que eu era um garoto perigoso, Tay. Eu simplesmente não posso evitar.

As bebidas chegam um, dois, três talvez mais seis shots de vodka aquecem minha garganta. Não costumava beber drinks ou cerveja, se fosse pra beber eu me propunha estar bêbado de verdade. Eu me identificava com vodka: Quente, única e geralmente deixa um gosto difícil de esquecer na boca. A música era boa, naquela noite minha irmã não estava no Paraíso mas todos me conheciam lá. Dunk e eu costumávamos cantar os ricassos em busca de algo em troca, sempre os mesmos homens, mais velhos e ricos, talvez casados. Tay era a rocha do nosso grupo, às vezes não entendia o porquê de estar conosco. Ele era sério, centrado e tinha acabado de entrar nos negócios de seu pai. Observo de longe Dunk conversar com um homem alto, cabelos grisalhos e um relógio com certeza muito caro, ele toca seu relógio, depois a gravata e logo o vislumbre do seu olhar apresenta toda a periculosidade que via em mim mesmo, éramos realmente parecidos. Dunk me olha enquanto o homem se perde na curva de seu pescoço acena e sibila um "tchau".


- Pra onde Dunk foi? Já é tarde vamos embora, amanhã preciso trabalhar.

- Ele foi embora já tem um tempo, tava acompanhado, não se preocupe comigo Tay eu sei me cuidar.

Estou atrás do balcão o servindo uísque, a quantidade de pessoas já diminuia. Dou a volta e abraço seu pescoço, Tay se mostra incomodado. Ele me olha nos olhos e abaixa o meu shorts.

- Maldita fantasia você foi escolher.

- Arlequina é meu espírito animal.- Sorrio.

Ele tira seu casaco de couro e me veste.

- Seu espírito animal já não está causando muitos problemas?

Nos encaramos por alguns segundos, um barulho de vidro quebrando nos interrompe, um dos homens sentado na outra ponta do bar havia se cortado com o copo. Caminhava até ele com um guardanapo secando o pequeno rastro de sangue no balcão. Ele me olhava com os olhos perdidos e um pouco inchados, mas logo seu olhar encontrava outro caminho.

IMPETUOSOSOnde histórias criam vida. Descubra agora