cap.17 - vestiário

17 0 0
                                    

Uma coisa extremamente estranho foi o fato de que Christopher veio trabalhar aqui por minha causa. Até onde eu sei,ele não faria isso por ninguém.

— Aí,você tá bem? - Lukas apareceu do meu lado

— Ah,oi Lukas. - sorri falso - Tô sim,eu acho.

— É que você tá parada no meio do corredor do nada. - Cocei a cabeça.

— Ah - ri forçado - é,tava perdida sabe?acontece as vezes. - sorri forçado de novo.

— Tudo bem então,vou indo para o vestiário, próxima aula é de educação física,se apresse! - balancei a cabeça indicando que sim e ele saiu.

Tô tão perdida esses dias que esqueci da aula de educação física. Sendo sincera, é a minha aula favorita. Eu posso, simplesmente,ficar na sala sem fazer nada mas eu prefiro ir jogar queimada. Sempre volto da aula imunda e dolorida das boladas,mas gosto mesmo assim.
Me troquei rápido e fui para a quadra. Eu estava MUITO atrasada,tipo quase 20 minutos mas cheguei a tempo.
Entrei correndo porque como falei antes estava atrasada e sem querer chumbei com tudo em um homem alto.

— PROFESSOR! desculpa, não foi porque eu quis! Eu me atrasei sem querer e... - ele me interrompeu

— Tudo bem,entra em algum time e joga.

A roupa da escola é extremamente colada e curta. Não entendo o conceito de não poder vim de shorts ou bermuda mas poder usar uma roupa dessas na educação física, sinceramente viu.
Algumas turmas vinham olhar as partidas de queimada algumas vezes e ficavam na arquibancada assistindo e torcendo. Eu tava jogando bem pra cassete quando de repente alguém começa a gritar "Mari! Mari! Mari! "
A voz não era do Gabriel mas do Bhang...porque ele iria vir assistir a uma partida de queimada ao invés de trabalhar? Ao perceber isso, comecei a me desconcentrar. Sempre errava as jogadas e era queimada sempre,ele traz algum tipo de azar ou algo assim?
No final das contas,meu time perdeu. Por culpa de quem? Dele! E ainda jogaram a culpa em cima de mim sendo que ninguém fazia nada naquela merda.

— O que foi aquilo, Mari? Jogou mal pra cassete,você começou tão bem. - não disse nada,ignorei e sai.

— Vou encher minha garrafa, só queria dar um murro na cara daquela cuzão do Christopher,porque ele só aparece nas horas erradas? Puta que me pariu viu.

— Quer dar um murro em quem? - PORQUE ELE SÓ APARECE QUANDO NÃO DEVE?

— Ah,em ninguém. - sorri forçado e comecei a soar frio de nervoso

— Aham, tá bom então. Se quiser me bater,tem que tentar a sorte primeiro... - ele agarrou minha cintura e deu um beijo no meu pescoço

— Bhang,aqui não.

— E tem hora pra beijo ou abraço? Você sabe que não consigo me controlar. Sua beleza me deixa louco. Sinto vontade de te foder até não aguentar mais...- ele apertou a minha bunda me arrepiando inteira.

— Pena que não pode fazer isso. Minhas condolências sr.Bhang mas eu não serei seu brinquedo sexual.

— Será mesmo? Não foi o que você demonstrou na outra vez... - ele falou beijando meu pescoço e apertando a minha bunda

— Estava em "tentação",vamos se dizer assim. Quem sabe em outra vida. - sorri e saí.

— Pra onde vai agora? - ele me seguiu com as mãos dentro do bolso.

— Pro vestiário, não tem ninguém lá então é melhor,fico mais a vontade.

— Interessante não ter ninguém lá. - ele sorriu malicioso

— Porra, não começa, já disse que não quero e não vou. E você vai caçar o que fazer e me deixar em paz.

— Veremos se farei isso mesmo.

Ele me seguiu até o vestiário e ficou me observando na porta.

— Porque priva um corpo tão lindo desse de mim? Uma preciosidade dessa não se deve ficar escondida... - ele se aproximou me abraçando por trás e apertando minha cintura.

— Olha aqui, você quer transar comigo? - ele balançou a cabeça dizendo que sim - Que pena viu, não vai dar. Sabe porque? Porque eu não sou obrigada a ficar me rendendo sempre que você quiser. Se enxerga,você não é o príncipe da Inglaterra.

— Aprendeu a responder agora? Tá merecendo uns bons modos. - ele me jogou no banco que havia ali e tirou sua roupa.

Ele colocou seu membro em minha vagina me fazendo gemer.

— Ainda não quer? - ele começou a ir mais rápido e com mais força - sua expressão não diz isso... - ele riu

— Bhang,por favor... - quase não conseguia falar pois era interrompida pelos meus gemidos - Bhang! Por favor!

— Fala agora que não quer mais. - ele começou a ir bem mais rápido e minha vagina já estava dolorida

— PARA PORRA! - uma lágrima escorreu dos meus olhos. - eu não aguento mais,por favor! - cheguei no meu ápice e gozei

— Olha só, estava implorando para parar - ele riu debochando - nunca mais duvide de mim,ok? - ele saiu de dentro de mim e se vestiu

Nunca mais dúvido daquele filha da puta mas eu sou uma idiota mesmo,fiquei tirando sarro da cara dele. Nunca mais faço isso.

...

Além das Palavras Onde histórias criam vida. Descubra agora