Love Key | Jikook

12

Jeon Jungkook

Já fazem algumas horas desde que Park saiu de casa.

Eu realmente não tô gostando disso, nós jamais deveríamos ter uma relação desse tipo. Eu deveria evitá-lo?

De qualquer forma, para evitar qualquer tipo de pensamento que tenha ligação com esse garoto, coloco Taylor Swift tocar na televisão.

Mais algum tempo passa e já está quase anoitecendo, então resolvo mandar uma mensagem para Park apenas para avisá-lo de que também irei sair e que não deve contar comigo caso se embebede novamente.

Eu:
Provavelmente não vou estar em casa quando você chegar.
Não conta comigo pra cuidar de ti se estiver bebendo.

Park:
Tá!

Ele demora um pouco a responder.

Decido arrumar a casa enquanto espero o tempo passar e, sem que eu perceba, já são quase 22h.

Vou até meu quarto e escolho uma camisa preta soltinha e uma bermuda bege, a primeira roupa que vi.

Tomo um banho não muito demorado por estar quase encima da hora e quando saio do chuveiro vejo uma mensagem de Taeshin.

Taeshin:
E aí, pronto? Manda seu endereço.

Eu:
Beleza.

Envio a localização e logo depois que termino de arrumar o banheiro recebo mais uma mensagem dele dizendo para eu descer que ele já me esperava no térreo.

Desço o mais rápido possível e nem checo duas vezes se estou esquecendo algo.

— Oi, lindo — Ele diz, do lado de fora do elevador.

— Me esperando? Que cavalheiro — Digo e ele sorri.

Andamos até seu carro conversando sobre coisas superficiais, como o clima.

— Direto pra minha casa, né? — Ele pergunta quando entramos no carro.

— Por mim, sim — Digo e ele concorda com a cabeça.

— Tem algo de errado, Jungkook — Ele diz logo depois que entramos na estrada.

— Quê? Como assim? — Pergunto, levemente assustado.

Geralmente não é um bom sinal quando alguém que está dirigindo diz que há algo de errado.

— Você fica bonito até com a roupa mais casual possível, não pode ser normal — Ele diz e eu suspiro, revirando os olhos.

— Caraca, me assustou — Ele sorri enquanto desvia seu olhar da rua à mim.

Conversamos sobre assuntos superficiais a maior parte do tempo, como o clima ou a música que tocava no rádio.

Ao chegarmos em sua casa, entramos e ele vai em direção à cozinha.

— Aceita um vinho? — Ele pergunta.

— Claro — Eu digo, sentando no sofá.

Procuro o controle da televisão e, antes de encontrar, Taeshin senta ao meu lado enquanto me oferece a taça.