Ela - Dahmo - Twice.

Primeiro passo.

O almoço correu bem, conversaram sobre várias coisas e Dahyun ficou impressionada de como Rosé era uma pessoa inteligente e divertida. O Petequinha continuou sentado à mesa com elas mesmo depois de acabar com sua comida.

– Eu não sabia que você tinha estudado com a Nayeon na faculdade, que legal, imagino como deve ser estudar ao lado da Sra. Eu sempre sei das coisas. – Dahyun brincou.

– Ah você não faz ideia de como alguns momentos eram divertidos justamente por isso. Mas foi apenas os dói últimos semestres. Eu já desfilava naquela época então eu não terminei com a turma que iniciei.

– Entendi, precisamos marcar algo juntas sabe, eu você a minha irmã e a Nayeon, acho que Mina e Chae também poderiam participar, seria divertido. – Então um pensamento passou pela cabeça de Dahyun e ela tentou não passar uma impressão errado. – Não como um encontro de casais tá, só como amigas, eu realmente respeito sua oferta de amizade e quero fazer de tudo pra provar que foi uma boa ideia.

– Tudo bem, Dahyun, você foi uma ótima companhia hoje. Não vejo como encontrar você e suas irmãs seria como para tentar me conquistar. – Rosé tranquilizou Dahyun. – Meu irmão me mandou mensagem e como já acabamos a refeição já tem um tempo, avisei que ele já pode vim me buscar, tudo bem para você? Vamos pedir a conta? Vamos dividir, o Petequinha também é meu convidado tenho que pagar por ele também.

– Claro que não. Eu convidei eu pago!

– Dahyun, isso é um encontro de futuras amigas, não um date. Não faz sentido você pagar a conta toda. – Rosé falou seria.

– Você tem razão, desculpa. – Dahyun não tinha argumentos, era apenas justo que elas dividissem a conta. – Garçom, a conta por favor.

– Então, eu sei que tem um petshop aqui perto. O Petequinha tá precisando de um bom banho e com certeza deve ter vacinas que ele deve tomar e você precisa registrar ele em seu nome. – Rosé falou de uma forma bem natural.

– QUE? Eu não vou adotar ele. – Dahyun falou assustada.

– Por que não? Olha a carinha dele, é um gatinho de rua Dahyun, você vai mesmo permitir que ele voltei para o frio e fome? – Rosé teve que apelar.

Dahyun não queria parecer uma pessoa horrível, mas ela também não queria do nada adotar um animal de estimação. Já tinha falado sobre isso com seu terapeuta, ter um animal sobre sua responsabilidade era um passo em tanto, será que ela estava pronta para isso?

– Bom. Eu não sei se terei tempo de cuidar dele como ele merece. Acho que você entende. Também seria difícil pra você adotar um já que viaja muito.

– É, eu entendo, mas é uma pena deixar esse rapazinho pelas ruas de novo, será que existe algo que possamos fazer, talvez levar para um abrigo de animais? – Rosé não queria mesmo abandonar o gato.

– Sim, tem um programa assim em que a empresa faz doação mensal, o papai sempre adorou animais e faz questão de ser ativo na causa. Eu vou levar ele para lá e ver se podem ficar com ele. Eu posso até fazer doação pessoal para os cuidados dele.

– Meu irmão chegou, vou apenas avisar que estou esperando o garçom trazer a conta. – Na hora que Rosé terminou de falar o garçom colocou a conta na mesa. As duas dividiram o valor e pagaram. – Foi realmente um almoço agradável e eu queria poder repetir outras vezes. Obrigada pelo convite Dahyun. – Rosé se levantou e deu um leve abraço em Dahyun, que também falou sobre o almoço ter sido agradável.

– Então, agora temos esse serviço, eu acampando você e seu gato até seu carro. – O garçom disse cínico.

– Não precisa, a gente sabe o caminho. – Dahyun tentou se sair da situação constrangedora.

– Que isso, eu faço questão. – Mais uma vez o garçom foi cínico.

Petequinha seguiu sem cerimônia Dahyun até o carro e subiu quando ela abriu a porta para ele, se alojando no banco como se aquilo já fosse um costume para ele.

– Bom, já que estamos só nós dois aqui eu vou ser bem sincera com você. – O gato estava olhando para Dahyun como se realmente estivesse prestando atenção ao o que ela estava dizendo. – Eu não sei se posso ficar com você, não é que eu não queria, só é complicado por agora, eu vou te levar para o abrigo e pagar por todos os cuidados que você precisa lá. Assim que você quiser me ver e só sei lá, bom tenho certeza que você vai encontrar um jeito de fazer o pessoal lá saber que quer me ver, é um gato muito esperto.

*

Japão. Quarta-feira.

– Então já estar tudo pronto para sua mudança? – A Sra. Hirai questionou.

– Sim, só mais alguns ajustes em alguns contratos na concessionária aqui e também preciso deixar a Sra. Kanon totalmente atualizada sobre tudo o que eu estava dirigindo no meu setor e então aí estarei totalmente pronta para voltar para os EUA. – Momo disse muito confiante. Também sentia uma sensação muito boa de liberdade e esperança.

– Você vai seguir mesmo com este plano minha filha? – A Sra. Hirai perguntou de uma forma preocupada. – Isso pode acabar destruindo ainda mais aquela garota, não é melhor que apenas deixemos nossas famílias longe uma da outra. Pensei bem.

– Mãe, você sabe mais do que ninguém que eu nunca deixei de amá-la e que quis estar com ela todo este tempo, agora que finalmente aquele maldito morreu, eu posso recomeçar minha vida. Me separar foi apenas o primeiro passo, eu terei a minha vida de volta. E eu sei que posso retomar o que foi tirar de mim e da Dahyun, – Momo se sentou ao lado de sua mãe e pegou sua mão. – Sinto que a minha vez finalmente chegou, eu quero tanto poder viver esse amor, preciso pelo menos tentar fazê-la feliz.

– Eu desejo muito que você seja feliz minha filha, sei que falhei com a gente, Hana também sofreu tanto nas mãos dele... eu te apoio muito, mas não quero que sofra mais e nem vá fazer seu amor sofrer. – A Sra. Hirai olhou triste para sua filha. – Vocês não mereceram nada daquilo, mas você sabe que tem um caminho muito longo, seja honesta com ela, tá bom?

Momo sorriu, ela tinha um bom plano elaborado, ela não iria deixar que mais uma vez sua chance de ser feliz ao lado de quem sempre amou escapasse ou fosse tirado dela. Voltaria para o EUA e iria reconquistar tudo que foi tirado dela no passado.