A leveza de amar.

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Momo e Dahyun tinha acordado abraçadas. Mesmo sem abrir os olhos as duas sorriram, tinha chego o dia, elas finalmente iriam se casar. Esperaram por aquele dia por tanto tempo, tantos anos em que podiam já estar construindo a própria família. Mas elas não iriam lamentar, não neste dia tão importante.

Já passava das 9h da manhã, o casamento seria apenas no final da tarde, elas poderiam tomar um banho e tomar café antes de encontrar com o resto da família. Por enquanto seria só elas em um mundo próprio.

Quando estavam quase terminado o café da manhã, ouviram que alguém havia entrado no apartamento. Era Mina, Seulgi tinha entregue a chave para ela mais cedo naquele dia. Ela estava lá para uma missão.

– Eu não acredito que você ainda estão assim. A mamãe tá quase surtando com os preparativos, se souber que você não estão a caminho de casa, vai ter uma síncope. Vamos. – Mina disse como se estivesse botando ordem na casa. – Se arrumem. Dahyun você vai pra casa, a Momo vai comigo.

– Não, eu que vou levar Momo para o lugar do casamento. Não quero passar muito tempo longe dela, já basta o tempo em que vamos nos arrumar longe uma da outra. – Dahyun bateu o pé.

– Isso não é uma negociação, Dubu. Vai ser como eu disse. Vocês tem 20 minutos. Tô esperando.

Mina não esperou uma resposta. Quando estava na sala esperando viu uma Dahyun emburrada passar pisando fundo e Momo atrás dela apenas rindo da birra.

– Não sei porque eu não posso ir com vocês... – Dahyun estava ainda emburrada.

– Amor, tenho certeza que Mina precisa de mim para algo importante, eu logo estarei de volta pra você. Não fique assim vai. – Momo tentava melhorar o humor de Dahyun. – Eu vou contar os minutos. Me dê um beijo vai.

Dahyun deu um sorriso, ela ainda não estava satisfeita, mas ela não negaria um beijo a Momo no dia do casamento delas.

– Vamos, vocês vão ter muito tempo para se beijar, eu preciso da Momo só por uma hora no máximo, eu devolvo ela inteira. – Mina disse rindo separando as duas.

Momo estava no carro com Mina, ela estava bastante curiosa, tentou descobrir para onde estavam indo ou o que iriam fazer, mas Mina apenas disse que seria uma surpresa que ela amaria.

Depois de uns 20 minutos, Momo começou a reconhecer o caminho que estavam fazendo, ela o fez por tantas vezes. Será que era aquilo que ela estava pensando...

Quando Mina parou o carro na frente do prédio onde funcionava a antiga academia de ballet em que as duas estudaram quando criança, Momo sentiu seu coração acelerar. Aquele lugar lhe trazia tantas lembranças.

– Vem, quero te mostrar algo. – Mina abriu a porta do carro para Momo.

As duas entraram no prédio, era quase igual Momo se lembrava, um pouco menos glamouroso, ela soube que foi fechado depois da morte da dona. Alguns anos fechado deixou ele um pouco empoeirado, mas ainda imponente. Mina guiou Momo a uma sala.

– Você deve se lembrar. Foi aqui que nos conhecemos, eu ainda me lembro daquele dia. – Mina disse nostálgica.

– Como eu poderia esquecer. Você ter entrado na minha vida, foi o que a mudou tudo pra mim. – Momo estava emocionada.

– Eu comprei o prédio. Eu te trouxe aqui porque quero que você comece isso comigo. Quero realizar nosso sonho de ter uma academia. Momo, eu não quero realizar isso com mais ninguém, você aceita?

– Minari, eu... eu não danço mais. – Momo abaixou a cabeça. – Não seria útil aqui.

– Olha pra mim. – Mina se aproximou e pegou a mão de Momo. – Você é útil em todo lugar em que estar. Sobre dançar, eu posso lhe ajudar a voltar, você sempre foi tão talentosa e esforçada. Sei que seu conhecimento não sumiu. Além do mais, hoje você é uma administradora excelente e eu não sei nada de negócio. Chae que me ajudou a comprar este prédio. Ainda podemos realizar este sonho, seria de uma forma diferente, mas ainda pode acontecer, Momori. Por favor.

Ela - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora