O amor vale a pena ser vivido.

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4 anos depois.

Nayeon e jeongyeon estavam fazendo uma das coisas que mais amavam, jogando conversa fora, deitadas na cama, falavam sobre besteiras e trivialidades, depois elas aproveitariam para passar a noite fazendo amor.

Seria exatamente assim se Dahyun não tivesse entrado no quarto delas sem ser convidada.

– Eu posso abrir os olhos ou vocês estão peladas?

As duas se assustaram com a aparição repentina de Dahyun, Jeongyeon estava totalmente desacreditada, ela só queria uma noite com sua esposa, era pedir demais?

– Você tem um minuto para dar meia volta e sumir daqui, eu tô falando sério. – Jeongyeon disse zangada.

Dahyun arriscou abrir um olho. Ok! Era seguro, ela poderia abrir o outro, sua irmã e cunhada estavam vestidas. As duas estavam lado a lado na cama ainda deitadas. Sem cerimônia nenhuma Dahyun tirou o sapato e depois se jogou entre elas.

– O que? Garota você tá surda? Eu mandei você ir embora. – Jeongyeon se levantou se sentando na cama, suas costas se apoiaram no encosto.

Nayeon ainda ficou deitada apenas rindo da situação, ela já tinha visto aquele mesmo filme várias outras vezes.

– Vocês sabiam que é muito perigoso deixar a porta de casa destrancada? – Dahyun fez uma cara marota. – Eu tranquei para vocês depois que entrei.

– Ela já estava trancada antes de você entrar. – Jeongyeon disse brava. – Eu mesma me certifiquei de deixar ela trancada.

– Verdade, eu usei minha chave. – Falou se virando para abraçar as pernas da irmã. – Eu quero carinho.

– Você tem uma esposa agora, vai pedir pra ela, eu quero fazer carinho na minha mulher e era o que eu estaria fazendo agora se você não tivesse entrando aqui sem ser chamada.

Dahyun fez cara feia e se virou para o outro lado para abraçar Nayeon, sua cunhada a recebeu de braços aberto.

– Nay, não compactue com o inimigo. – Jeongyeon olhou chocada.

– Não seja tola amor. Dubu não é uma inimiga. - Nayeon disse fazendo carinho na cunhada.

Jeongyeon viu Dahyun soltar um risinho vitorioso.

– Olha ela amor. – Era simplesmente inaceitável que Jeongyeon estivesse perdendo em seu próprio quarto. Ela fez a coisa mais madura que pensou. Cruzou os braços e inflou as bochechas tal qual uma criança birrenta. – Por que mesmo você não tá com a sua esposa? Vocês tem aquele apartamento todo só pra vocês, poderiam aproveitar isso. – Jeongyeon resmungou.

– Momo não tá em casa. Ela tá no apartamento da Mina.

– E por que você não tá lá no apartamento da nossa irmã junto com a sua esposa?

– Porque os filhos barulhentos de vocês estão lá junto com o filho barulhento da Minari. Tá um caos completo lá. – Dahyun levantou a cabeça para olhar para irmã.

– E você não consegue raciocinar por qual motivo mandamos nossos filhos para lá? – Jeongyeon indagou o óbvio.

– Acredito que porque queriam um tempo de qualidade comigo.

– Dubu, o que tá perturbando você?

– O que perturbar ela é a falta das palmadas que eu não dei nela quando éramos crianças. – Jeongyeon ainda estava emburrada.

– Amor, a Dubu só ta querendo conselhos da irmã mais velha, seja legal com ela.

Jeongyeon viu sua irmã balança a cabeça concordando com o que Nayeon disse. Ela apenas revirou os olhos, as vezes ela só queria um pouco de paz da família, ela amava todos, mas ela queria fazer amor com sua esposa, poxa.

Ela - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora