Ela - Dahmo - Twice.

Lembranças part. I

Momo terminava de arrumar algumas pastar no escritório de seu novo apartamento. Quando planejou sua volta até cogitou em ficar na antiga casa dos Hirai. Seu pai não tinha a vendido e ela sabia que ele a mantinha com boa manutenção. Mas é claro que aquilo era uma péssima ideia. O que ela faria em uma casa grande cheia de lembranças dolorosas?

Flashback on:

Era sexta à tarde, Momo estava em seu quarto arrumando sua mochila para o dia seguinte, passaria a manhã toda ensaiado na academia e de tarde iria para a casa de sua namorada. Ela tinha usado a desculpa de que passaria a tarde com sua melhor amiga para que sua mãe permitisse.

Estava feliz, finalmente estava no último ano da escola, logo poderia ir para faculdade, queria poder ir para a mesma de sua amiga Mina, mas sabia que isso seria uma enorme batalha com seu pai, então ela precisava ganhar uma bolsa integral para não depender dele.

De repente sua porta foi aberta bruscamente. Ela quase caiu com o susto, quando se virou para ver quem havia entrado em seu quarto daquela forme e ela não pouparia uma bela bronca se fosse sua irmãzinha, acabou se deparando com a figura de seu pai extremamente furioso.

- Sua imprestável. Qual é o seu problema? O que te falta aqui? Eu dou tudo, eu sempre me certifiquei que vocês tivessem de tudo, mas mesmo assim a única coisa que peço, vocês não conseguem fazer! - O Sr. Hirai gritava.

- O que aconteceu, pai? - Momo estava confusa, o que ela tinha feito desta vez. Não que precisasse fazer muito para que seu pai brigasse com ela.

- O que você não fez! Você não se esforçou o suficiente mais uma vez. Eu recebi sua nota por e-mail. Você tirou 8,5. Você acha que isso é aceitável, acha que vai conseguir entrar em uma boa faculdade de administração com notas assim? - O homem esperou alguma resposta de sua filha, mas como não veio, ameaçou. - Responde ou eu vou te bater muito mais que da última vez. Você já tinha tirado nota baixa e jurou que estava estudando mais pra melhorar.

- Mas pai, melhorou, eu juro que me esforcei muito. - Momo já chorava, ela sabia que iria apanhar.

- Não o suficiente, para alguém do seu nível esta nota é inaceitável, eu jamais dei um desgostos desse para meu pai, você é tal como sua mãe mesmo. - O homem já tirava seu cinto. - Só aprende com a força. E pode esquecer essa dança estúpida, já estar passando da hora de você parar com isso, eu quis ser um bom pai e deixei que você continuasse com essa brincadeira, mas não tem mais dança, apresentação e nem nada, agora você só vai estudar para alcançar a melhor nota.

- Não pai, por favor, por favor, eu tenho uma apresentação, eu amo dançar, não me tira isso, por favor! - Momo implorou. - Eu juro que desta vez eu irei tirar a melhor nota eu irei estudar em todos os horários possível, só não me tira do ballet.

- Se você fosse uma boa filha e merecesse, mas como é uma imprestável que tem que ser sempre punida para fazer o mínimo.

O homem então levantou a mão com o cinto pronto para dar a primeira pancada. Pegou nas costelas já que Momo colocou as mãos no rosto para não ser atingida ali.

A dor foi muito forte, ela precisou se curvar e acabou virando de costas, outra pancada, agora nas costas e ainda mais forte. Momo se virou novamente para tentar se defender com as mãos, então alguns golpes atingiram seu braço. Neste momento enquanto implorava para seu pai parar, ouviu a voz de sua mãe. A Sra. Hirai entrou no quarto pedido para que seu marido parasse com aquilo.

- Por favor, não faça isso! - Sra. Hirai também chorava. - Não bata mais nela, bata em mim, mas deixe ela em paz.

Momo se ajoelhou na frente de sua mãe e implorou.