Por 4 logos anos Momo se imaginou exatamente naquele momento. Claro que existiram vários cenários e circunstâncias diferentes em sua imaginação. Mas, ela estava ali, vivendo aquele momento, finalmente. Seu amor, sua Dahyun tinha acabado de aceitar ficar com ela novamente, mesmo depois de tudo elas teriam mais uma chance.
– Eu pude imaginar este momento milhares de vezes. Mas, a realidade é infinitamente melhor. – Momo estava muito emocionada, tinha até dificuldade de respirar. – Eu juro, vou dar o meu melhor, eu farei da certo.
– Nós faremos. Nós duas juntas, aprendendo uma com a outra como nos curar, porque não existe outra forma de isso dá certo se não for com nós duas tentando. – Dahyun estava muito emocionada também. – Eu queria fazer uma coisa agora, não quero que pense que só aceitei pra isso, mas eu realmente quero fazer amor com você.
Ainda era de tardezinha, mas a pressa e a saudade não se importavam com a hora do dia. As duas só queriam estar juntas naquele momento.
– Me leve para casa! – Momo se levantou e ofereceu a chave de ser carro para Dahyun.
Alguém poderia ir buscar o seu carro depois, ou ela daria um jeito de ir, a única coisa que ela conseguia pensar naquele momento era chegar o mais rápido possível ao apartamento de Momo.
Será a primeira vez das duas depois de muito tempo, não só uma com a outra como com alguém. Nem Momo e nem Dahyun foram para cama com ninguém nos últimos anos.
Quando entraram no elevador, Dahyun estava tentando acalmar sua respiração, ela estava em uma excitação e expectativa tão grande que esperava não desmaiar antes de conseguir.
Momo também estava nervosa, ela queria que fosse bom para Dahyun, no fundo por mais que concordasse que as duas deviam tentar e essa tentativa devia ser com a responsabilidade dividida entre elas. Ela queria se doar mais, ela sempre foi tão acostumada a se submeter as vontades dos outros, o período em que namorou foi o único em que aos poucos foi aprendendo a se priorizar.
Sem perceber que acabou se perdendo em seus pensamento, sentiu a mão gelada de Dahyun tocar a sua entrelaçando seus dedos.
– Vamos? – Dahyun ainda estava com as chaves de Momo, ela assumiria o controle. – Eu vou te levar para sua casa.
Quando se deram conta, estavam dentro do apartamento, as duas tentando ter o máximo uma da outra, era tanta vontade e saudade que a euforia que as estavam controlando.
Nenhuma das duas achavam que roupas eram necessárias, foram tirando de si e da outra o máximo de peças que conseguiam antes de chegar no quarto. E chegando lá estavam praticamente só de roupa íntima.
A expectativa deu uma densidade enorme para aquele momento em que entraram no quarto. Era questão de minutos para que as duas fizessem amor novamente.
– Você quer uma água antes? – De repente Momo ficou muito tímida e insegura.
E se Dahyun não gostasse mais do corpo dela, se ela por ter passando tanto tempo não fizesse as coisas que Dahyun gostava.
– Eu quero você. – Dahyun foi perspicaz em detectar a insegurança em Momo. – Mas se você não quiser fazer nada, se não se sente pronta ainda, tudo bem. Eu posso esperar.
– Não, eu quero, eu quero muito. Eu sei que estou pronta, eu só... tenho medo que você não goste de mim na cama como antes. – Momo abaixou a cabeça não querendo encarar Dahyun.
– A única possibilidade de eu não gostar de você na cama como antes é porque muito provavelmente eu irei gostar ainda mais. Vem, prometo que irei tocar em você com todo cuidado e carinho.
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Ela - Dahmo - Twice.
ChickLitFlashback on: - Eu caso com você. Eu vou me casar com você meu amor. Um dia eu serei a Sra. Myoui também. Um dia iremos ter nossa própria casa, eu serei professora de ballet em nossa própria academia, minha e da Mina, você continuará o negócio do se...