Encontro marcado.

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Momo estava no colo de Dahyun, já não estava mais chorando. Assim que Mina contou onde Jeongyeon e Nayeon estavam e o que estavam fazendo, ela imediatamente se culpou.

Foi um pouco difícil para Dahyun, Mina e até Chaeyoung convencer ela que não era culpa dela que Heechul estivesse lá. Ela não podia controlar as ações das outras pessoas.

Depois que finalmente se acalmou e parou de pedir desculpas pelo o que pensava estar causando, as quatro mulheres ainda conversaram mais um pouco. Foi decidido que a mãe e a irmã de Momo ficariam por mais um tempo até tudo se resolver.

Dahyun também disse que Momo deveria ficar com ela em seu apartamento, era mais seguro assim. Já era praticamente assim que as duas estavam desde que resolveram tentar.

– Como você está se sentindo, meu amor? – Dahyun tentou, ela queria que Momo fosse sincera.

– Eu acho que ainda me sinto culpada... É muito difícil não sentir que coloquei sua família em risco.

– Nossa família, meu amor. E todos estão fazendo de tudo para superarmos isso. Eu entendo que você se sinta assim, mas realmente não é a realidade. Somos vítimas desses homens, sempre fomos e você foi por muito mais tempo.

– Eu pensei que com meu pai morto, não existiria nenhuma ameaça possível.

– Não se preocupe, nem seu pai e nem o Heechul vão vencer, nosso amor é tão forte que não existe chance de não sobreviver a mais isso.

– Eu tô com medo, amor. – Momo se apertou mais ao corpo de Dahyun, era um pedido silencioso de proteção.

– Eu confesso que também. Eu estou morrendo de medo que algo aconteça a você. – Dahyun começou a fazer carinho em Momo. – Eu prometo que não deixarei nada lhe acontecer.

– Eu farei de tudo também, amor! Nós duas contra o mundo? – Momo ofereceu o dedinho, como costumavam fazer para selar promessas.

Dahyun prontamente entrelaçou seu dedinho com o de Momo. Ela sorriu com o gesto, de repente se sentiu forte e imbatível. Saber que tinha ao seu lado Momo e era tudo o que precisava. Ela teve certeza mesmo que elas tivessem dificuldades pela frente, elas ficariam bem.

– Amanhã vamos ter nossa primeira terapia de casal. – Dahyun disse depois de ficar um tempo em silêncio. – Está pronta para isso, amor? Se você achar que é muito cedo ainda, podemos remarcar.

– Eu acho que é a hora perfeita. – Momo olhou nos olhos de Dahyun. – Precisamos disso, quanto antes a gente trabalhar nossos problemas, logo vamos os resolver. Não que eu pense que ficaremos zeradas. Sei que ainda vão haver problemas, mas teremos a capacidade de lidar com eles melhor.

– Eu não quero me separar daqui um ano.

– O que?

– A sua proposta de se não estivéssemos bem ou resolvidas, você me daria o divórcio, eu não quero isso. A gente vai conseguir, Momo. Mas, vai demorar. Eu sei que você vai se tornar totalmente liberta de tudo que seu pai fez, eu acredito nisso. – As duas ainda estavam se olhando.

– Eu te amo. Te amo tanto. Eu quero muito ser a mulher que você espera.

– Você já é... lembra da sua promessa? Na primeira vezes que eu te pedi em casamento?

– Qual delas?

– Que um dia seríamos três ou quatro... você ainda quer isso? Quer ter filhos comigo? – Dahyun se sentiu insegura de repente.

– Bem, querer eu quero. Mas não sei se poderíamos tão logo depois do casamento. Seria irresponsabilidade nossa trazer crianças para um casamento ainda com problemas. A gente se ama, isso eu sei, mas precisamos estar inteiras. Eu preciso concertar muita coisa, houve muita coisa que meu pai quebrou em mim, não quero repetir nenhum erro desses com nossos filhos.

Ela - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora