trinta e cinco - a prenda

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Jack

Eu subo para o meu quarto e entro no banheiro. Meu pau ainda está duro. Duro e babando. Posso sentir o cretino latejando e deslizando na cueca melada pedindo mais um pouco da boca do Nolan.

Ah, Nolan... Como a gente foi parar nisso? Agora não tem mais volta. Agora eu estou viciado em você.

Subo a tampa do vaso, abaixo o meu moletom e faço mira. Minha urina bate na cerâmica branca enquanto eu não paro de pensar no que aconteceu na sala. O Nolan sempre foi bom no Mario Kart e não faz sentido que ele tenha perdido justo para mim que nunca tinha sequer jogado esse jogo antes. Será que?...

Será que ele perdeu de propósito?

Eu sorrio, balançando o meu pau ao terminar de mijar. Será que ele perdeu de propósito só para poder pagar a prenda para mim? Esse era o plano dele?

Safado...

Lavo o pau na pia enquanto lembro de todas as vezes em que o deixei desconfortável. O dia que ele me viu pelado aqui mesmo, nesse banheiro, parecia que ia ter um infarto. E ficou duro também.

Lavo as mãos e saio do banheiro pensando nisso. No meu quarto, deparo justamente com o Nolan parado diante da porta. Ele evita olhar diretamente em mim, ficando com os olhos baixos no chão como se estivesse morto de vergonha. Esquisito para um cara que acabou de engasgar na minha pica com tanta desenvoltura lá na sala...

Eu sorrio.

— Que foi? — falo.

— Não consigo pagar a aposta, Jack — ele diz tudo embolado e de uma só vez.

— Não esqueça que foi você que apostou...

— Eu sei. Mas... é que eu não aguento. É muito grande...

— Tudo bem.

Então, ele finalmente toma coragem e me olha nos olhos.

— Tipo, tudo bem mesmo? — pergunta.

— Sim — eu dou de ombros.

— Não vai ficar com raiva, Jack?

— Não.

Ficamos parados em silêncio, constrangidos. Ele bem mais que eu. Mesmo assim, eu percebia que ele tentava olhar furtivamente para o volume no meu moletom, desviando os olhos logo depois. Dava pra ver que ele queria levar aquilo a frente, só não tinha coragem de dizer. E eu ainda estava duro demais pra deixar pra lá.

— Mas você não quer nem tentar? — Eu jogo a isca, falando com jeitinho enquanto me aproximo dele.

Ele me olha nos olhos de novo.

— Mas seu pai tá lá embaixo!

— Ele nem vai saber o que estamos fazendo aqui, Nolan. É só você não gritar muito alto — eu sorrio e pisco para ele.

Nolan engole em seco. Dá pra ver que ele está doido pra me ver de pica dura de novo, mas continua hesitando em me pedir para tirar a roupa. Por conta dessa timidez dele, eu mesmo tomo a iniciativa.

— Tá bom — digo, chegando perto dele. — Eu começo.

E tiro a regata. Nolan agora está me engolindo com os olhos, capturando cada detalhe do meu corpo, meu peitoral, meus braços. Eu sigo o strip-tease e abaixo o moletom, ficando só de cueca. Meu pau meia bomba está marcando na Calvin Klein branca. Nolan não tira os olhos dela. Eu estico um sorriso, de canto. Finalmente abaixo a cueca. Nolan respira fundo quando meu pau babando balança diante dele.

— Sua vez agora — eu falo, olhando-o direto nos olhos.

Então, ele tira a camisa com vergonha, meio que se encolhendo, mas eu não tiro os olhos dos dele. Quero que ele fique à vontade na minha frente. Quero que ele se sinta seguro. Depois, ele puxa o cinto, abre o botão da calça e a abaixa até os tornozelos. Coça a nuca, sem graça, e fica de cueca mesmo.

Tudo bem. Ele ainda está com vergonha.

— Vem cá — eu falo, me aproximando, pegando a sua mão e encostando ela no meio do meu peito.

Mas Nolan ainda está paralisado, tímido, sem reação. Quase não ouço a respiração dele. Ele está realmente paralisado.

— Não precisa ter vergonha de mim, cara — falo. — Pode tocar. Pode fazer o que você tiver vontade. Eu não tô te julgando.

Então, sinto a sua mão descer pela minha barriga junto com os seus olhos. Mas ele não está totalmente confiante, ele fica sempre caçando o meu olhar como que pedindo permissão pra continuar.

— Vá em frente — eu falo, sorrindo e erguendo os braços como um bandido se rendendo. — Pode tocar e fazer o que você quiser. Não tenha vergonha!

Finalmente ele segura o meu pau e eu sinto o meu corpo inteiro ficar quente de repente. Se o Nolan soubesse o poder que ele tem sobre mim, não ficava enrolando tanto! Ele me deixa duro em segundos! Duro para caralho!

Então, ele se ajoelha devagar e torna a enterrar o meu pau na sua boca morna. Merda! Eu fecho os olhos e vou ao céu. O jeito que a língua dele passeia pela cabeça do meu pau me deixa rendido de verdade. Agarro a nuca dele por instinto, faço carinho, enfiando os meus dedos no meio dos seus cabelos. Isso está tão bom que, se não fizer alguma coisa, eu vou gozar... merda!... Eu vou gozar agora...

— Nolan — eu digo, tirando o meu pau brilhando da sua boca e segurando a ejaculação. — Calma, garoto. Assim você me desorienta.

Ele abre um sorriso, ajoelhado aos meus pés. Puta merda, que sorriso lindo da porra!

Eu puxo ele para que fique de pé e cerro um beijo nos seus lábios. Para mim, ainda é estranho beijá-lo e aposto que, para ele, também é, porque depois que nossos lábios se separam, ele fica me olhando com uma expressão de quem está se perguntando se isso está mesmo acontecendo.

Pode apostar que está, Noazinho! E é só o começo... Porque agora é a minha vez de ajoelhar aos pés dele.

Vou abaixando e puxando a cueca dele comigo, mas ele cobre o seu pau com as mãos, ainda envergonhado. Eu fico de pé de novo, rindo, e tiro as suas mãos da frente.

— Olha, não precisa ter vergonha. De mim, não.

E o beijo de novo. Só um selinho para reforçar a confiança.

Depois, seguro a sua cintura e o conduzo até a cama. Sei que ele está apavorado, achando que eu vou machucá-lo, mas não vou. Só quero colar os nossos corpos, sentir ele deslizar por mim. Meu Deus, é só disso que eu preciso!

Nolan deita de barriga para baixo e eu subo em cima dele.

— Jack... — ele resmunga.

— Relaxa, Nolan — eu falo bem baixinho, perto do seu ouvido.

Então, o abraço por trás, um abraço apertado, demorado. Sinto o corpo quente dele se arrepiar no meu. Sinto o meu pau se alocar no meio das pernas dele como um encaixe perfeito. Essa sincronia, o medo, a vontade, o tesão que emana da gente... Cara, eu nunca senti algo assim antes. E nunca pensei que eu fosse ter a sorte de sentir com alguém tão especial quanto o Nolan.

Ele está em ebulição. Seu peito, seus braços, pescoço — em qualquer lugar que eu o toque ou o beije, ele está fervendo. Fico ouvindo a respiração nervosa dele, as mãos dele caçando as minhas, o corpo dele se contorcendo embaixo do meu como que tentando se encaixar no meu abraço.

E, bem aqui, eu não resisto.

Enfiando a mão entre nós dois, agarro o meu pau e o coloco na bunda do Nolan, bem na sua entradinha. Mas Nolan sai debaixo de mim às pressas pulando da cama. Poxa, como ele está nervoso!...

 Poxa, como ele está nervoso!

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⏰ Última atualização: Mar 13 ⏰

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