EPÍLOGO

168 13 0
                                    

Pela perspectiva de Priscilla

Natalie e eu estávamos oficialmente começando nossa vida a dois. Decidimos que moraríamos na minha casa, pois ela é maior e tem uma localização perfeita.

Natalie não se desfez do seu apartamento. Na verdade, decidimos que ele seria nossa casa de lazer, onde faríamos festas nos fins de semana e comemorações especiais.

Rodrigo estava crescendo bastante profissionalmente, e as demandas de sua carreira estavam tão grandes que ele mal conseguia ficar em casa. Isso resultou em sua decisão de comprar uma casa em São Paulo. Eu, por outro lado, precisei sair do estúdio e começar a trabalhar na empresa de Natalie. Richard decidiu vender suas ações, e Ricardo as comprou, deixando-as sob minha responsabilidade.

Natalie e eu também conversamos sobre o desejo de aumentar nossa família, então decidimos tentar uma fertilização, que resultou na descoberta de que Natalie não poderia gerar uma criança em seu ventre. A notícia nos abalou profundamente, e passamos semanas evitando tocar no assunto. Natalie se afastou do trabalho e se isolou em nosso quarto; eu só a encontrava na hora de dormir.

__ A gente pode conversar, linda?! __ pergunto ao entrar em sua sala

__ Sim. Sobre o que você quer falar? __ ela responde, tirando os óculos de grau que usava para descansar a vista, o que a deixava ainda mais sexy

__ Na verdade, eu quero mostrar. Vem comigo até o carro

__ Até o carro? Amor...

__ Por favor! Vai ser rápido, eu prometo!

Natalie concorda e me acompanha até o meu carro. Eu me sento no banco do passageiro e ela se senta ao meu lado. Pego a caixa que estava no banco de trás e entrego a ela.

__ O que é isso?! __ ela pergunta.

__ Pode abrir, amor!

__ Hoje é alguma data especial que eu esqueci?

__ Não linda. Até o momento não

Natalie abre a caixa e um pequeno filhote de cachorro pula para fora, lambendo seu rosto com entusiasmo.

__ Ele se chama Pancho __ digo

__ Pancho?! Ele é lindo, amor. __ ela responde, acariciando seus pelos macios.

__ Você gostou?

__ Como não gostar desse bebê?! Obrigada, amor! __ ela agradece, selando um beijo em minha boca, que logo é interrompido por Pancho.

__ Vem cá, Pancho, vamos mostrar para sua mãe como você é esperto.

Tomo Pancho dos braços de Natalie e saio do carro. Pego uma bolinha de gude e jogo, fazendo o filhote correr para buscá-la.

__ Eu acho que ele está feliz em seus braços. __ comento.

__ Eu acho também. Mas amor... ele é realmente nosso?

__ Claro que é, amor. Lembra quando eu saía do nada aqui da empresa, dizendo que ia encontrar Rodrigo? Na verdade, eu ia visitar Pancho.

__ Mas você começou a fazer isso há meses atrás.

__ Sim. Há alguns meses, Pancho passou por uma cirurgia. Eu estive lá, confirmando dia após dia que ele poderia vir embora comigo.

__ Por que você não me contou, amor? Eu queria ter estado lá com você.

__ Eu não queria que você se apegasse a ele, não enquanto eu não tivesse certeza de que ele estava bem. E agora, ele está muito bem, cheio de vida. E bom, você pode se apegar a ele à vontade.

Beijo seu rosto e depois dou um beijo em Pancho.

Nossa família, de alguma forma, estava completa.

Eu, ela e o nosso cachorro.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

AGORA SIM FIM 🙏🏻🥰

Me acompanha na buenovela ⤵️

https://m.buenovela.com/book_info/31000714725/Romance/A-bab-perfeita?shareuser=67021539&ch=apps&channelCode=BNFX00003

Ainda Há Tempo Pra Nós Onde histórias criam vida. Descubra agora