Você não leu errado, antes do réveillon tem ele: o leãozinho, bom pra quem queima a largada. Aproveitem a leitura! Um beijo.
Valentina Albuquerque.
Realmente eu consegui duvidar da Luiza quando ela disse que o ano novo seria o evento esperado da família Campos. E agora eu estou vendo que é esse o espírito, estamos no dia 31 e não são oito da manhã e a casa está um entra e sai, de prestadores de serviço. Já mesas, cadeiras, aparelhagem de som, bufê e meus sogros e o Pedro estão na piscina, como se nada estivesse acontecendo. Luiza saiu para ir buscar a avó, mas eu fiquei porque Igor está para chegar e achei por bem recebê-lo, já que ele não conhece ninguém.
Depois de tomar o café na cozinha aparentemente organizada, fui até a área da piscina encontrar o restante dos habitantes da casa. Coloquei um biquíni para reforçar o bronzeado no sol a pino e fui sentar com eles, Sônia apesar de estar relaxando estava observando atenta a movimentação da arrumação da casa, segundo ela virão cerca de vinte pessoas entre familiares e amigos, é mais uma vez vai ser o meu primeiro ano novo rodeada de gente depois de tudo. E como posso imaginar vai ser ótimo.
— Valen, a Lu disse se ia passar em algum lugar antes de ir na minha mãe? — Minha sogra perguntou me tirando de meu torpor.
— Não disse, Sônia. Inclusive salientou que não ia tardar em voltar.
— Não acredite nisso, — Pedro gritou — toda vez que ela vai na vovó, ela passa o dia lá sendo mimada e mimando a Verinha.
— Isso é! A Verinha faz todas as vontades dela. — Augusto também comentou — Isso que ela diz que não tem neta favorita.
— Entendi... Ela vai demorar, mas não tem problema, eu espero. — Dei de ombros sorrindo. — Valeu! — Pedro me ofereceu uma garrafinha de água com gás.
Conversamos mais um pouco e Sônia pediu licença para sair da piscina e acompanhar alguns prestadores de serviços que necessitavam de suas orientações dentro de casa. Nós continuamos na piscina, mas eu não tardei em ir atrás dela, não me custava nada ser útil. Passamos o restante da manhã ajudando as pessoas que estavam trabalhando na cozinha, meus sogros tinham decidido que o cardápio seria churrasco, com guarnições e acompanhamentos de todos os tipos, para que pudesse agradar todos os convidados. Achei muito legal e plural, terminamos na cozinha, e eu fui receber meu amigo que tinha sido convidado a chegar mais cedo para aproveitar a piscina.
— Que saudades, Tina! — Igor me abraçou ainda na porta. — Como você está? Uau. É lindão aqui.
— Estou bem! Muito saudades também, amorzão. Vem entra! — Puxei ele pela mão e ele observou encantado o espaço da sala, que agora já não está mais bagunçado. — É lindo mesmo.
Levei ele até a área externa e não tinha mais ninguém na piscina, Augusto, Pedro e Bárbara, que também tinha recém chegado agora jogavam buraco e não surpreendentemente bebendo cerveja, meio dia no sol escaldante. Sônia tinha subido para resolver outras coisas.
— Sogro, Pedro, Bárbara... — Chamei assim que chegamos próximos deles. — Esse é o Igor meu melhor amigo! Igor, esses são o pai, o irmão e a cunhada da Lu.
— Bem-vindo, cara! — Pedro o cumprimentou com um toque de mãos. — Se é amigo da cunha, é nosso também! Fica à vontade.
— Sinta-se em casa, rapaz! — Augusto também cumprimentou o meu amigo tímido.
— Obrigada! Muito agradecido pelo convite. — Ele sorriu simpático.
— Vou levar ele lá em cima para guardar as coisas, já voltamos.
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Enigma.
FanfictionAté onde você iria em prol de um benefício próprio? Valentina e Luiza poderiam ir facilmente até o mais longe possível, para conquistar aquilo que lhes era desejado. Mesmo que isso lhes custasse a própria vida. A Polícia Federal nunca mais foi a m...