Oi pessoas!
Voltamos :) e tem um crossover legal nesse capítulo, espero que vocês gostem.
Aproveitem a leitura e comentem o que estão achando.
Um beijo.Valentina Albuquerque.
Deveria ser proibido voltar para São Paulo em suma, voltar para viver um dia útil em São Paulo depois de uma semana de pé na areia, sombra e água fresca no Rio de Janeiro. Voltamos e já estamos às voltas com o trabalho, recesso de fim de ano, porque tão curto? Desde que chegamos eu não sei o que é parar, já fui a Campinas, já rodei todo o ABC, e tudo bem que eu reclamo, mas gosto dessa agitação, esse é o meu jeitinho. Aliás, já começamos bem com um flagrante homem preso por tráfico de drogas por via postal, em São Bernardo do Campo, Luiza orientou que fôssemos eu mais quatro agentes até um bairro nobre da cidade para efetuar essa ação.
O investigado utilizava-se dos serviços postais dos Correios para enviar LSD – Dietilamida do Ácido Lisérgico – para várias regiões do país. Além de LSD, o esperto também utilizava os serviços para envio de MDMA, maconha e haxixe, estes encontrados por nós em sua casa, com a ajuda de um cão detector de drogas da Polícia Federal. O investigado foi preso por tráfico de drogas e, caso condenado, poderá responder a uma pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão e multa.
Nos desdobramos nessa ação durante a primeira semana do ano, e isso é bom de se trabalhar em equipe, pois é sempre uma ação demorada, mas que funciona e dá muito certo. E eu não posso negar que estava com saudades de vestir meu uniforme e ir para a rua trabalhar e ver gente.
— Você está diferente, Tina. O que houve? Casou e não me convidou? — Gabriel perguntou, quando estávamos voltando para a base depois de irmos a uma ação na zona norte da cidade.
— Casar? Eu não, enlouqueceu? Eu só estou feliz. — Dei de ombros. — Realizada e confiante que esse ano vai ser bom para todos nós.
— Eu também estaria feliz e realizado se eu namorasse a delegada — Arregalei os olhos e virei o rosto para encarar o cara de pau que ria — e principalmente se eu fosse genro do Augusto Campos.
— Tá maluco? — Ele começou a rir mais alto — Mais respeito com a minha namorada! Eu hein, quer ver Deus? Palhaço!
— É brincadeira Tina, calma!
— Eu acho bom que seja mesmo, já me estressou e eu nem almocei. Então anda logo e de boca fechada!
Ele deu de ombros e seguiu o restante do caminho em silêncio, muito bom, mais um pio e ia voltar andando para a delegacia. Onde já se viu fazer piada com o nome da Luiza, que mané ia ser feliz namorando ela o que. Brincadeira sem graça, idiota. Odiei. Chegamos na superintendência passava das onze da manhã, já fui tratando de pedir o meu almoço e corri para a sala dos peritos, precisava entregar alguns materiais para exame com certa urgência.
— Vou mandar para a análise hoje mesmo, Valentina! Daqui no máximo três dias já teremos os resultados. — Júlia avisou assim que eu lhe entreguei os sacos ziplock transparentes com amostras de sangue e de um resíduo de alguma droga. — Olha esses aqui de Campinas, já ficaram prontos os doutores — Referiu-se a Luiza e Felipe — precisam ver e mandar para a civil, que está de frente para esse caso agora. — Me entregou um envelope pardo.
— Muito obrigada, Júlia! Devo ter um tempo agora antes do almoço, vou entregar para eles. Se puder correr com essa análise, eu vou agradecer muito. — Pedi já me encaminhando para a porta — A gente tá meio que com a corda no pescoço, porque querem soltar a espertinha, e com esses resultados é um bônus para mantê-la bem trancada até o julgamento.
— Pode deixar que eu vou pedir urgência! Bom almoço.
Agradeci com um aceno de cabeça e deixei a sala, passei no departamento de papiloscopia para deixar também alguns materiais e falar com Diana, a papiloscopista de plantão e finalmente fui até o gabinete de Luiza que eu não vejo desde ontem, já que eu dormi em casa essa noite.
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Enigma.
FanfictionAté onde você iria em prol de um benefício próprio? Valentina e Luiza poderiam ir facilmente até o mais longe possível, para conquistar aquilo que lhes era desejado. Mesmo que isso lhes custasse a própria vida. A Polícia Federal nunca mais foi a m...