CAPÍTULO VI - O QUE VOCÊ QUER DE MIM?

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Depois de dirigir ambos quietos às vezes escutava sussuros de gemidos daquele menino dentro do porta malas. Talvez o meu lado humano estivesse chateada por tudo isso mas no fundo eu não entendia o motivo pelo qual aquele homem estava me ajudando novamente.

Chegamos até o local aonde eu já conhecia que era aparentemente sua casa ou pelo menos era o que parecia. Ele estaciona o carro e pega o garoto no porta malas. O leva para dentro o puxando pelo braço. Era incrível como o garoto parecia um brinquedo sendo puxado por ele. Ele levou o menino até o que parecia ser o porão da casa o sentou em uma cadeira o deixando preso. Eu havia descido apenas três degraus mas tive uma boa visão do local. Era apenas como o restante da casa.

– Se eu estiver de bom humor voltarei aqui mais tarde - ele rosna olhando para ele, ele da um tapinha esnobe sem seu rosto ajeitando a postura ele se vira para voltar. Eu me levanto rápido para subir os degraus.
– Não precisa corre japonesa eu estou vendo você... - ele diz. Eu espero na porta enquanto acompanho ele subir as escadas.
– Só estava curiosa! - eu falo.
– Eu sei... - ele diz.
Passando por mim ele caminha pelos corredores da casa indo até o carro. Ele pega as coisas que eu havia trazido. Ele caminha em passos firmes em minha frente até o quarto que eu havia acordado da última vez.
– Seu tornozelo parece melhor - ele diz, olhado para meu pé.
Eu olho também.
– Talvez os remédios tenham ajudado - eu respondo balanceando a cabeça.
– Deixe-me ver - ele diz, apontando com o dedo indicador para eu me senta na cama.
Eu me sento na cama me abaixando para abrir o cadarço da minha bota. Ele me ajuda indelicadamente tirando, ele levanta um pouco a barra da minha calça apertando meu tornozelo.

– Ahsss... - gemo com dor – Não faça mais isso, está melhor, mas ainda dói - eu falo.
Ele levanta os olhos para me olhar em silêncio ele olha de novo para meu tornozelo como se estivesse diagnósticado alguma coisa.
Foi engraçado.
– König! - ele murmura.
– O que? - eu pergunto.
– Meu nome é König - ele fala rouco levantando o olhar para encontra meus olhos novamente.
– AHHH... Oh, diferente, eu jamais imaginaria este nome - eu falo.
Ele da um riso fraco e mesmo com a aquele capuz no rosto eu pude ver seus olhos marcarem ao sorri.
– König eu devo considera isso como um sequestro? - pergunto.
Ele continua segurando meu pé e acredito que ele não percebeu esse detalhe pois ele parecia tenso.
– Já disse que você vai se livra de mim em breve! - ele diz.
– Mas o que vai acontece agora? Por que você está fazendo isso tudo? - eu pergunto. Ele aperta meu pé com força não o suficiente para me machucar.
– Já disse... Foi um tremendo acaso e estou envolvido em algo que nem era problema meu por conta de Você, apenas estou tentando resolver. E se quer mesmo sabe a família desse merda que eu matei é bem pior do que eu pensava. Agora o problema é bem maior do que eu podia ter imaginado, não tenha dó desse imbecil do irmão dele, ele precisa nos conta quem mais pode está atrás de você agora - ele diz, sua outra mão encosta sobre meu joelho dando uma apertadinha delicada.
– Vai descansa! Amanhã eu te explico tudo, apenas me obedeça eu não quero que você conheça o meu lado ruim. Então não me de trabalho pois eu não tenho nada que me impede de mostrar esse lado a qualquer momento para você - ele diz se levantando totalmente em minha frente.

Era incrível como ele é grande assim tão de perto.
Eu não tinha mais nada há dizer naquele momento. Apenas fiquei quieta enquanto o vi sair pela porta.
O dia já começava a clarear lá fora em tom de azul clarinho, não tinha sol mas logo nasceria o sol.
Eu não tinha sono e depois de olhar por aquela janela, vendo aquela incrível vista para o rumo do amanhecer que começaria em breve, eu desci caminhando até a cozinha procura alguma coisa para beber.

Protegida | König - COD | Dark Romance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora